Ocupa��o de leitos sofreu leve queda em fevereiro (foto: Divulga��o/PMD)
Ap�s registrar os piores indicadores da COVID-19 em janeiro, Divin�polis, na regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais, viu os n�meros ca�rem em fevereiro. A taxa de ocupa��o de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para a doen�a, que bateu recorde com m�dia di�ria de 57 pacientes no m�s passado, at� esta ter�a-feira (23/02), estava em 47. O �ndice ainda � o segundo pior desde o in�cio da pandemia e � reflexo das transfer�ncias feitas do Alto Parana�ba. O mesmo cen�rio se repete na enfermaria, caindo de 76 pacientes/dia para 56.
A taxa de ocupa��o de leitos, considerando UTI e enfermaria, est� em 46,8% em Divin�polis. O n�mero considera apenas aqueles com suspeita ou confirma��o da COVID-19. A cidade recebe pacientes de outros 52 munic�pios da macrorregi�o Oeste. Na �ltima semana, tamb�m foi porta de entrada para a macrorregi�o Tri�ngulo Norte. Pelo menos 13 pacientes de Coromandel e Monte Carmelo, do Alto Parana�ba, foram transferidos para o Hospital de Campanha e Complexo de Sa�de S�o Jo�o de Deus (CSSJD).
“Tivemos uma leve queda, estabilizou, teve uma leve subida depois dos pacientes que vieram de Coromandel. Com alta e �bito, acabou voltando para o patamar de ocupa��o em torno de 50%”, explicou o secret�rio de Sa�de, Alan Rodrigo Silva.
O boletim mais recente da Secretaria Municipal de Sa�de (Semusa) aponta 104 pacientes internados. Deste total, 46 est�o em UTI’s e outros 58 em leitos cl�nicos. Divin�polis conta com 222 vagas divididas em UTI (95) e enfermaria (127). Para atendimento a pacientes do Sistema �nico de Sa�de (SUS) h� 50 leitos de UTI e outros 56 de enfermaria.
(foto: Fonte: Prefeitura de Divin�polis)
Queda e estabiliza��o
O secret�rio atribui a diminui��o �s a��es que o munic�pio tem tomado, principalmente fechando o cerco das festas clandestinas. “Tivemos uma leve queda na ocupa��o depois de janeiro, provavelmente em rela��o �s a��es que temos tomado em medidas de distanciamento social. Estamos intensificado a fiscaliza��o, apertando o regramento”, afirmou.
Ele ainda cita outros dois fatores. “Temos alguns resultados em decorr�ncia disso, mas tamb�m da imunidade de rebanho e do comportamento social, que acarretam em uma estabiliza��o”, esclarece.
Ele ainda descarta o reflexo da vacina��o. “Come�amos com os idosos de 90 anos e a gente ainda n�o finalizou com a segunda dose. Ainda n�o teve impacto grande frente aos principais pacientes que ocupam esses leitos”, disse.
Mesmo com a sinaliza��o de queda, Silva diz que ainda n�o � poss�vel “baixar a guarda”. “Ainda demanda preocupa��o. Por isso, a gente continua fiscalizando em rela��o �s festas clandestinas, mesmo as autorizadas, para que n�o supere o p�blico permitido, e vamos seguindo com o isolamento social, uso de m�scara e �lcool gel”.
*Amanda Quintiliano especial para o EM
O que � o coronav�rus
Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte. V�deo: Por que voc� n�o deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 � transmitida?
A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.