O policial penal foi condenado pelo assassinato do universit�rio (que levou cinco tiros) e pela tentativa de homic�dio contra tr�s jovens feridos com os disparos feitos por ele durante a confus�o na festa: Tarc�sio Martins Silva (atingido no bra�o direito), Vitor Almeida Vieira (baleado na m�o esquerda) e Anne Caroline de Miranda Pinho (ferida com um tiro de rasp�o e com estilha�os).
A senten�a foi lida � 0h30 desta quarta-feira pelo juiz presidente do Tribunal do J�ri, Geraldo Andersen de Quadros Fernandes, depois de 16 horas de julgamento. O advogado do r�u, Jo�o Ricardo Batista de Oliveira, alegou que Luiz Fernando agiu em leg�tima defesa, sendo confrontado pela promotora Thalita da Silva Coelho.
O argumento n�o foi considerado pelos sete jurados, que reconheceram a materialidade e a autoria do homic�dio, com as qualificadoras de motivo f�til, uso de meio que resultou em perigo comum e emprego de recurso que dificultou a defesa da v�tima.
O r�u foi condenado a 18 anos por homic�dio consumado e mais 19 anos pelas tr�s tentativas de homic�dio. O policial penal foi levado de volta para o Pres�dio de Bocai�va, na mesma regi�o, onde j� estava recolhido preventivamente.
Durante a sess�o do j�ri, familiares de Vinicius Cordeiro fizeram uma manifesta��o em frente ao f�rum, pedindo justi�a. Eles exibiram faixas e cartazes.
Fam�lia de universit�rio fez manifesta��o em frente ao f�rum (foto: Jo�o Victor Cordeiro/Divulga��o)
O pai do estudante de Direito, o contador Jos� Afonso Gomes Cordeiro, tamb�m acompanhou o julgamento o tempo todo, disse que a fam�lia se sente aliviada com a condena��o do policial penal. Por�m, a tristeza causada pela morte do seu filho jamais ser� eliminada.
“Ficamos satisfeitos com o resultado do julgamento. Ao mesmo tempo, tamb�m ficamos tristes porque sabemos que a condena��o n�o vai trazer o meu filho de volta. Mas pelo menos a justi�a dos homens foi feita”, afirmou o contador.
Jos� Afonso declarou ainda que estava com “receio” de que o policial penal n�o fosse condenado por causa da estrat�gia da defesa. “Ficamos aliviados com a condena��o. Ele (o r�u) acabou com uma vida, mas tamb�m ficou sem a vida porque um homem sem liberdade n�o tem hist�ria”, disse o pai do universit�rio assassinado.