
O acusado foi condenado por tentativa de homic�dio e furto de celular, ap�s tomar posse do aparelho da amiga da v�tima, que estava no momento do crime, para impedir o acionamento da Pol�cia Militar.
Segundo a ju�za Myrna Souto, o homem, na �poca do crime, estava em liberdade provis�ria com uso de tornozeleira eletr�nica. Al�m disso, j� possu�a hist�rico de agress�es contra mulher e causou ferimentos graves na v�tima que atualmente est� com sequelas e cicatrizes pelo corpo.
Crime foi motivado por discuss�o
No dia 13 de mar�o do ano passado, o homem, que n�o teve a identidade revelada, tentou matar a facadas a sua namorada. Segundo a den�ncia do Minist�rio P�blico, eles se conheceram no carnaval e moravam juntos. A rela��o durou apenas um m�s.
O motivo do crime foi uma discuss�o no momento em que a v�tima, que era prostituta, se preparava para sair para o trabalho na companhia de uma amiga. O homem disse que sabia que sua namorada era garota de programa, mas que decidiu "tir�-la dessa vida".
O acusado alegou em depoimento que tentou contra a vida da namorada porque ficou inconformado quando a mulher disse que iria para o trabalho para sustentar a filha. Logo ap�s cometer o crime, o homem furtou o celular da amiga da v�tima como forma de impedir que a Pol�cia Militar fosse chamada.
O r�u foi levado a j�ri pelo juiz do 1º Tribunal do J�ri, Marcelo Rodrigues Fioravante, no dia 3 de setembro de 2020. Na ocasi�o, o juiz levou em considera��o as provas apontadas, como o depoimento da v�tima e do pr�prio acusado, que indicaram ind�cios da tentativa de homic�dio e de furto.
De acordo com o boletim de ocorr�ncia, o homem tentou fugir embarcando em um �nibus coletivo. O acusado foi autuado em flagrante e encaminhado para a delegacia, onde confessou o crime. Na mochila que portava no momento da fuga, foram encontradas roupas sujas de sangue.