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'Tenho vergonha na cara', diz prefeito a manifestantes em Patos de Minas

Chefe do Executivo reagiu contra comerciantes que o chamaram de mentiroso em protesto contra o fechamento do com�rcio n�o essencial


04/03/2021 19:52 - atualizado 04/03/2021 21:13

Comerciantes protestam contra o fechamento das lojas em Patos de Minas, que está na onda roxa do Minas Consciente (foto: Patos Hoje/Divulgação)
Comerciantes protestam contra o fechamento das lojas em Patos de Minas, que est� na onda roxa do Minas Consciente (foto: Patos Hoje/Divulga��o)
 O prefeito de Patos de Minas (Regi�o do Alto Parana�ba), Lu�s Eduardo Falc�o (Podemos), se exaltou e perdeu a paci�ncia durante uma manifesta��o de comerciantes, na tarde desta quinta-feira (4/3), na porta da prefeitura. Eles protestavam contra o fechamento do com�rcio n�o essencial, medida adotada para conter a propaga��o da COVID-19

O prefeito chegou a tirar a m�scara e a jogar um papel no ch�o, abandonando o local em seguida.

O protesto foi realizado no primeiro dia de ado��o das medidas mais restritivas do programa Minas Consciente, dentro da onda roxa.
 
As a��es mais rigorosas foram implementadas em cidades das regi�es Tri�ngulo Norte e Noroeste de Minas, onde a rede hospitalar entrou em colapso diante do aumento dos casos de coronav�rus.

Uma delas � de Patos de Minas, que n�o tem mais leitos cl�nicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com a COVID-19.

O munic�pio (153 mil habitantes) tem 9.906 casos confirmados da doen�a e 185 mortes. Nesta quinta-feira, havia 202 pacientes internados, sendo 138 em leitos cl�nicos e 64 em UTI.

Na manifesta��o na porta da prefeitura, cerca de 50 comerciantes, com faixas e cartazes, cobraram a reabertura dos seus estabelecimentos.
 
O prefeito Luis Falc�o foi at� o local e ouviu uma s�rie de reclama��es. Logo ap�s ser recebido com o coro de que “queremos trabalhar”, falando de um megafone, Falc�o respondeu: “Se voc�s querem trabalhar, eu quero que voc�s trabalhem. (Se n�o), o nosso munic�pio vai quebrar. Eu n�o estou satisfeito com isso”.

Um manifestante alegou que, com o fechamento das lojas, os comerciantes n�o poder�o pagar seus compromissos. “Vamos viver de qu�? Comer vento? Morrer de depress�o? Suic�dio?”, questionou o empres�rio.
 
Outros chamaram o chefe do Executivo de “mentiroso”.

A provoca��o despertou a ira de Falc�o, que iniciou uma discuss�o com o grupo: “Se voc�s quiserem (nomear) tr�s representantes para conversarem, com educa��o, sem me chamarem de mentiroso, estou � disposi��o. Eu tenho vergonha na cara. N�o estou aqui pra mentir pra ningu�m”.

Lockdown

 
Um outro participante do protesto reclamou: “Tenho filho de 11 meses. Como vou comprar leite, fralda, comida e p�o? Meus funcion�rios t�m dois ou tr�s filhos e eu n�o tenho dinheiro para eles neste m�s. E como eles v�o comprar p�o para os filhos deles amanh�?”.
 
O mesmo comerciante alegou que o fechamento do com�rcio n�o tem efeito contra o aumento do cont�gio do coronavirus, seguindo a linha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contr�ria � recomenda��o dos infectologistas.

Ainda mais exaltado diante da fala do comerciante, o prefeito rebateu, dizendo que n�o � o culpado pelo agravamento da situa��o e pela necessidade de adotar restri��es. “A culpa � minha?” O problema � que 15 dias 300 casos. N�o � 2020 com 10 casos, n�o”, afirmou.
 
Demonstrando nervosismo, ele retirou a m�scara que usava, jogou um papel (com anota��es sobre a pandemia) no ch�o e deixou o local, entrando no pr�dio da prefeitura.



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