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Estado de Minas DEN�NCIA

'Deus me livre desse bicho, desse urubu', diz investigada por racismo

Pol�cia Civil de Campo Belo abriu um inqu�rito para investigar uma t�cnica de enfermagem suspeita de cometer ofensas a um grupo de negros


08/03/2021 17:56 - atualizado 08/03/2021 18:30

Técnica em enfermagem é investigada suspeita de cometer racismo(foto: Portal Voz/divulgação)
T�cnica em enfermagem � investigada suspeita de cometer racismo (foto: Portal Voz/divulga��o)
Uma t�cnica de enfermagem � investigada por cometer crime de racismo em Campo Belo, no Sul de Minas. O caso est� sendo investigado mesmo sem a den�ncia da v�tima. A suspeita teria feito ofensas em um �udio contra um grupo de pessoas negras do bairro onde ela mora. O conte�do foi compatilhado nas redes sociais e teve repercuss�o na cidade.

 

A t�cnica de enfermagem � suspeita de cometer crime de racismo contra um grupo de pessoas negras em Campo Belo. As ofensas foram feitas por meio de um �udio compartilhado nas redes sociais. A mulher teria dito nas mensagens: "Esse tipinho, odeio preto e tenho nojo" e “Deus me livre desse bicho, desse urubu”.

 

O caso chegou at� a pol�cia depois que algumas pessoas aglomeraram na porta da casa da suspeita e  jogado pedra no im�vel. Um boletim de ocorr�ncia foi registrado incluindo os �udios e mensagens de cunho racista enviadas pela mulher.

 

“A pr�pria suspeita teria acionado a Pol�cia Militar ap�s um aglomerado na sua resid�ncia. A mulher foi conduzida at� a delegacia de Pol�cia Civil at� para preservar a integridade dela, que corria o risco at� de ser linchada”, disse delegado, Alessandro Gambogi.

 

De acordo com o delegado que abriu o inqu�rito para investigar o caso, a suspeita foi ouvida e, inclusive, j� divulgou um v�deo tentando se retratar pedindo desculpas para as pessoas que se sentiram ofendidas.

 

“O que tudo indica � que os �udios teriam sido emitidos para uma terceira pessoa, que teria tornado p�blico. O inqu�rito policial foi aberto para apura��o do caso, dos �udios, que foram encaminhados para a per�cia. Apesar da suspeita ter confessado a autoria dos �udios, temos que finalizar a per�cia e descobrir a circunst�ncia de que foram emitidos. Por isso, tamb�m � necess�rio identificar esse interlocutor”, afirma.

 

O Estado de Minas procurou a t�cnica de enfermagem e por telefone disse que faz tratamento psiqui�trico. “Fa�o tratamentos psiqui�tricos. No dia do acontecido um tal de Lucas entrou no meu perfil me instigando a falar da ra�a negra. Como estava irritada falei e ele jogou em todas as redes”, ressalta.


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