(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas Abuso sexual

Padrasto e m�e s�o indiciados por estupro de menina de oito anos em Betim

Padastro abusava da v�tima desde que ela tinha 5 anos, ou seja, h� tr�s anos


11/03/2021 16:05 - atualizado 11/03/2021 18:09

A delegada Ariadne Elloise (D), de Betim, foi a responsável pela condução do inquérito(foto: PCMG/Divulgação )
A delegada Ariadne Elloise (D), de Betim, foi a respons�vel pela condu��o do inqu�rito (foto: PCMG/Divulga��o )

O estupro de uma menina de oito anos, ocorrido em Betim, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte foi esclarecido por policiais da Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher (Deam) da cidade, com as pris�es do padrasto, de 23 anos, e da m�e da v�tima, que teria conhecimento da pr�tica criminosa. O homem ainda � investigado, em outro processo, por abuso sexual de uma segunda crian�a, colega da enteada dele.

Segundo a delegada Ariadne Elloise as investiga��es come�aram em janeiro desse ano. “De acordo com as apura��es, o padrasto praticava atos libidinosos diversos da conjun��o carnal com a enteada, desde que a menina tinha cinco anos. Os fatos vieram � tona quando os tios maternos da crian�a acionaram a Pol�cia Militar, no dia 21 de janeiro, ap�s a menina cont�-lo, aos prantos, o que acontecia. A v�tima estava pedindo ajuda. A crian�a contou ainda, aos tios, que viu sua coleguinha passar pela mesma situa��o.”

 

A delegada contou ainda que na data da den�ncia, a m�e da v�tima n�o colaborou para a localiza��o do investigado. “No dia que os militares foram acionados, o suspeito n�o foi encontrado, porque a m�e da crian�a negou conhecimento dos fatos e se recusou a fornecer o endere�o de seu companheiro; isso tudo consta na ocorr�ncia policial e foi confirmado por testemunhas posteriormente ouvidas na Delegacia de Mulheres.”

 

Entre as testemunhas que confirmaram toda a hist�ria est�o familiares e uma vizinha. Al�m de confirmarem a vers�o da crian�a, atestaram o fato de que a m�e tinha conhecimento do que vinha acontecendo com a filha, por�m, ela n�o queria que o caso fosse reportado � pol�cia.

 

As investiga��es apontaram, em seguida, que o suspeito havia deixado a cidade. “No dia 24 de janeiro, recebemos a informa��o de que o suspeito teria ido para o Esp�rito Santo, mas o endere�o n�o era conhecido. Nesse momento, foi feita uma tentativa de contato telef�nico com ele, por�m, sem �xito”, observa Ariadne.

 

Em fevereiro, descobriu-se que haveria mais uma v�tima do mesmo homem, uma menina de 7 anos, colega da v�tima de 8 anos. Segundo a delegada, essa investiga��o est� em andamento. “Devido � gravidade dos fatos, como a reitera��o de condutas e exist�ncia de duas crian�as v�timas, e a poss�vel fuga para o estado vizinho, foi feito o pedido de pris�o do suspeito � Justi�a.”

 

De l� para c�, os policiais conseguiram fazer contato com o suspeito. “Realizamos dilig�ncias e ele acabou conversando por telefone com uma policial. Ap�s ser convidado, ele se prontificou a comprar uma passagem para retornar a Betim e apresentar sua vers�o, o que, de fato, ocorreu na �ltima segunda-feira (8/3), oportunidade em que ele foi preso devido ao mandado de pris�o”, diz a delegada.

 

O inqu�rito policial que tem a enteada como v�tima foi conclu�do. O suspeito foi indiciado pelo crime de estupro de vulner�vel agravado pela rela��o de padrasto da v�tima e pelo fato de os abusos terem sido cometidos de forma reiterada.

 

A m�e da crian�a tamb�m foi indiciada por estupro de vulner�vel pela omiss�o relevante. O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional e a m�e da v�tima responde em liberdade.

 

Alerta

 

A delegada Ariadne faz um alerta sobre o problema. "Toda vez que vemos casos assim, fazemos esse alerta. As crian�as podem ter uma mudan�a de comportamento. �s vezes, elas falam que n�o querem ir a determinado local para n�o ter contato com o agressor. Podem ter algum tipo de regress�o na escola, voltar a fazer xixi na cama e ficar mais introspectivas. � preciso estar alerta a qualquer mudan�a.”

 

Ela diz que tamb�m � importante conversar com as crian�as. “Os pais ou respons�veis legais devem manter o di�logo com as crian�as, deixando-as � vontade para contar, caso isso aconte�a, pois, muitas vezes, a crian�a sente culpa e acha que est� errada ou tem medo de contar, porque pensa que as pessoas n�o v�o acreditar.”

 

As den�ncias de viola��es contra crian�as e adolescentes podem ser feitas por meio do Dique 100 ou diretamente em uma unidade policial. Ainda, tratando-se de viol�ncia dom�stica e familiar, pela Delegacia Virtual (https://delegaciavirtual.sids.mg.gov.br), � poss�vel denunciar casos de amea�a, les�o corporal, vias de fato e descumprimento de medida protetiva contra esse p�blico, al�m de mulheres, idosos e pessoas com defici�ncia.

 

 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)