Antes mesmo da entrada de Montes Claros na 'onda roxa' (7 de mar�o), Souto j� tinha adotado no munic�pio as medidas mais severas da fase mais restritiva do Plano Minas Consciente, do Governo do Estado, como o 'toque de recolher' no per�odo noturno (20h �s 5h) e a proibi��o da circula��o de pessoas nas vias p�blicas durante o dia – a n�o ser para o exerc�cio de atividades essenciais, de seguran�a e sa�de.
O prefeito de Montes Claros enfatizou que o grande objetivo das medidas mais restritivas � diminuir a propaga��o do coronavirus e resolver o grave problema da superlota��o dos hospitais da cidade, que enfrentam a ocupa��o m�xima desde o dia 2 de mar�o.
De l� pr� c�, lembra, a prefeitura implantou dois hospitais de campanha e credenciou leitos cl�nicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes da COVID-19 em outras tres unidades de sa�de. Houve uma amplia��o de mais de 100 leitos hospitalares, mas a superlota��o continuou, devido ao aumento di�rio de casos da doen�a respirat�ria.
Ele salienta que diante dessa situa��o ca�tica, mesmo com as restri��es que j� estavam em vigor, decidiu pela antecipa��o de feriados como um recurso extremo para 'dar uma parada' no avan�o do coronav�rus, impedir a corrida aos hospitais e evitar mortes devido ao colapso da ocupa��o m�xima de leitos.
“O problema (a antecipa��o) dos feriados � um recurso extremo para poder dar uma parada (na transmiss�o da COVID-19) e evitar que a corrida aos hospitais aumente. (Evitar) que as pessoas (venham) morrer nas porta dos hospitais ou morrer em casa por falta de hospital”, declarou o prefeito, em entrevista ao Estado de Minas quarta-feira (17/03). Ele tamb�m disse que, mesmo com a 'onda roxa', muitas pessoas insistiram em circular nas ruas, o que o levou a decidir tamb�m pela antecipa��o dos feriados.
O chefe do executivo afirma que, diante do avan�o da pandemia, al�m da dificuldade para o atendimento aos pacientes contaminados pelo coronavirus, o munic�pio enfrenta a falta vagas em UTIs para pessoas com outras patologias graves, como AVC e infarto. “N�o tem UTI para nada. Est� tudo ocupado. Este � o problema. Ent�o, �s vezes, voc� tem ue tomar medidas que s�o mal compreendidas, mas que tem o objetivo eficiente: dar uma parada (no avan�o da pandemia). S� assim (com o isolamento social), como est� provado no mundo inteiro que se diminui a incid�ncia da transmiss�ao (da doen�a). Ai, diiminui na ponta a sobrecarga dos hospitais”, enfatizou.
O prefeito de Montes Claros enfatizou que o grande objetivo das medidas mais restritivas � diminuir a propaga��o do coronavirus e resolver o grave problema da superlota��o dos hospitais da cidade, que enfrentam a ocupa��o m�xima desde o dia 2 de mar�o.
De l� pr� c�, lembra, a prefeitura implantou dois hospitais de campanha e credenciou leitos cl�nicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes da COVID-19 em outras tres unidades de sa�de. Houve uma amplia��o de mais de 100 leitos hospitalares, mas a superlota��o continuou, devido ao aumento di�rio de casos da doen�a respirat�ria.
Ele salienta que diante dessa situa��o ca�tica, mesmo com as restri��es que j� estavam em vigor, decidiu pela antecipa��o de feriados como um recurso extremo para 'dar uma parada' no avan�o do coronav�rus, impedir a corrida aos hospitais e evitar mortes devido ao colapso da ocupa��o m�xima de leitos.
“O problema (a antecipa��o) dos feriados � um recurso extremo para poder dar uma parada (na transmiss�o da COVID-19) e evitar que a corrida aos hospitais aumente. (Evitar) que as pessoas (venham) morrer nas porta dos hospitais ou morrer em casa por falta de hospital”, declarou o prefeito, em entrevista ao Estado de Minas quarta-feira (17/03). Ele tamb�m disse que, mesmo com a 'onda roxa', muitas pessoas insistiram em circular nas ruas, o que o levou a decidir tamb�m pela antecipa��o dos feriados.
O chefe do executivo afirma que, diante do avan�o da pandemia, al�m da dificuldade para o atendimento aos pacientes contaminados pelo coronavirus, o munic�pio enfrenta a falta vagas em UTIs para pessoas com outras patologias graves, como AVC e infarto. “N�o tem UTI para nada. Est� tudo ocupado. Este � o problema. Ent�o, �s vezes, voc� tem ue tomar medidas que s�o mal compreendidas, mas que tem o objetivo eficiente: dar uma parada (no avan�o da pandemia). S� assim (com o isolamento social), como est� provado no mundo inteiro que se diminui a incid�ncia da transmiss�ao (da doen�a). Ai, diiminui na ponta a sobrecarga dos hospitais”, enfatizou.
Ele ainda disse que as medidas mais restritivas � circula��o de pessoas e o fechamento do com�rcio n�o essencial 'aborrecem alguns'. Mas que s�o as �nicas alternativas para frear o aumento de casos de coronav�rus. "N�o tem outra maneira".
POL�MICA COM OS CAT�LICOS
Ao antecipar cinco feriados, nesta semana, Humberto Souto acabou enfrentando uma pol�mica com os cat�licos. Isso porque no decreto municipal sobre a medida, assinado segunda-feira (15/03) foi inclu�da a antecipa��o do Feriado da Sexta-Feira da Paix�o (2 de abril). Foram antecipados ainda os feriados Corpus Christi (3 de junho), Anivers�rio da Cidade (3 de julho), Finados (2 de novembro) e Dia da Consci�ncia Negra (20 de novembro).
A Arquidiocese de Montes Claros criticou a medida, informando que estavam mantidas as atividades lit�rgicas comemorativas do dia da Paix�o de Cristo, sem a presen�a de p�blico, com transmiss�o pelas redes sociais. Com isso, o prefeito cancelou a antecipa��o do feriado da Semana Santa. Na quarta-feira (17/03), a prefeitura publicou outro decreto em edi��o extra do Di�rio Oficial do Munic�pio, informando que mant�m antecipa��o dos cinco feriados, por�m, com a 'substitui��o' da Sexta-Feira da Paix�o pela data de 3 de julho de 2022 (Anivers�rio da Cidade).
Ao comentar sobre a rea��o contra a antecipa��o do feriado da Semana Santa, o prefeito alegou houve quem tentasse tirar proveito pol�tico da situa��o. Ele aproveitou para pedir as pessoas para deixarem de lado 'as picuinhas' e se unirem no apoio �s medidas preventivas e de combate ao coronavirus, visando impedir as mortes provocadas pela doen�a.
"N�o � momento de pol�mica. Nem de discuss�o. Nem de picuinha. Nem de politicagem. Nem de fuxicada. � momento de uni�o, de todo mundo dar as m�o, de todo mundo saber que o foco principal s�o (as medidas para evitar) as mortes, que est�o batendo �s portas de todo mundo, porque n�o tem uma vaga nos hospitais”, alertou o chefe do executivo.
“Lamento que aproveitaram isso (a pol�mica sobra a antecipa��o do feriado da Sexta-Feira da Paix�o) para esta 'politicagemzinha' rasteira, mi�da, de n�o compreender a gravidade de um momento como este. O momento � profundamente grave. Ent�o, � preciso que n�s todos tenhamos essa compreens�o e que todos nos venhamos contribuir nessa dire��o, de salvar vidas. Isso que � importante", desabafou Humberto Souto.
OS N�MEROS DA COVID-19 NO MUNIC�PIO
De acordo com a Secretaria Municipal de Sa�de, nesta quarta-feira (17/03), a cidade teve a confirma��o de 271 casos da COVID-19 e de cinco mortes provocadas pela doen�a.
Houve uma redu��o dos registros em rela��o aos dois dias anteriores, sendo que na �ltima segunda-feira (15/03), foram confirmados 435 novos casos e 16 mortes – as maiores quantidades de novos casos e de �bitos decorrentes do coronavirus registradas no munic�pio em um �nico dia desde o in�cio da pandemia. Montes Claros contabiliza, at� ent�o, 22.601 casos e 401 mortes causadas pela doen�a.