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Estado de Minas SEM M�DICOS E ENFERMEIROS

Sem m�dicos, governo de Minas n�o consegue ampliar leitos para COVID-19

Com o aumento de casos, governo tem dificuldades para encontrar m�dicos, enfermeiros e demais profissionais de sa�de para preencher vagas abertas


17/03/2021 15:09 - atualizado 17/03/2021 15:55

Durante os próximos 15 dias, Minas Gerais vai adotar medidas mais rígidas para tentar frear o avanço da COVID-19(foto: Pixabay/Reprodução)
Durante os pr�ximos 15 dias, Minas Gerais vai adotar medidas mais r�gidas para tentar frear o avan�o da COVID-19 (foto: Pixabay/Reprodu��o)
Com o aumento de infec��es no estado, o governo de Minas Gerais enfrenta uma nova dificuldade para ampliar o n�mero de leitos de UTI: a falta de profissionais que possam preencher as vagas abertas e garantir atendimento aos pacientes de COVID-19.

De acordo com um balan�o divulgado pelo governo mineiro, desde o in�cio da pandemia, a Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) realizou 74 chamamentos para preencher vagas de m�dicos nos hospitais da funda��o, mas 14 deles "deram deserto", ou seja, n�o foram encontrados profissionais dispon�veis no mercado para realizar o trabalho.

“Para trabalhar em UTI � necess�ria qualifica��o adequada do profissional. Estudantes de Medicina podem colaborar, mas estar dentro de uma UTI � um trabalho hiper especializado e uma intuba��o mal feita pode condenar � morte um paciente”, disse o governador Romeu Zema (Novo), em coletiva de imprensa realizada para anunciar a onda roxa em todas as regi�es do estado.
 
Os leitos de UTI passaram de 2 mil para 4 mil nos �ltimos 12 meses. Leitos de enfermaria, que antes eram de 10 mil, saltaram para 20 mil unidades. Por isso a necessidade da contrata��o de mais m�dicos.
 
Durante a coletiva, o secret�rio de Estado de Sa�de, F�bio Baccheretti, explicou que a COVID-19 mudou os rumos de qualquer sistema de sa�de. Ele pontuou que nunca foi evidenciada uma doen�a que afetou "tanta gente ao mesmo tempo".

"N�o existe sistema de Sa�de no mundo que consiga acompanhar isso. Toda a expans�o que o estado fez foi aliviando a press�o at� agora, mas chegamos ao nosso limite. Temos espa�o f�sico, mas n�o temos o profissional. O papel da sociedade � fundamental para que a gente alivie esses n�meros”, informa.
 

N�meros da pandemia em Minas Gerais


Ap�s dois dias com n�meros reduzidos de �bitos, a Secretaria estadual de Sa�de de Minas Gerais divulgou nesta quarta-feira (17/03) mais de 300 mortes provocadas pela doen�a.

Na segunda-feira (15/03) o boletim epidemiol�gico do estado registrou 37 �bitos. Nas 24 horas seguintes, 28. Nesta quarta-feira, foram 314 novas mortes. 
 

Onda roxa
 

Durante os pr�ximos 15 dias o estado vai adotar medidas mais r�gidas para tentar frear o avan�o da COVID-19.
 

O que pode funcionar na onda roxa

  • Setor de alimentos (exclu�dos bares e restaurantes, que s� podem via delivery);
  • Servi�os de Sa�de (atendimento, ind�strias, veterin�rias etc.);
  • Bancos;
  • Transporte P�blico (deslocamento para atividades essenciais);
  • Energia, G�s, Petr�leo, Combust�veis e derivados;
  • Manuten��o de equipamentos e ve�culos;
  • Constru��o civil;
  • Ind�strias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais);
  • Lavanderias;
  • Servi�os de TI, dados, imprensa e comunica��o;
  • Servi�os de interesse p�blico (�gua, esgoto, funer�rio, correios etc.) 

Restri��es da onda roxa

  • Funcionamento apenas de servi�os essenciais; 
  • Toque de recolher entre 20h e 5h; 
  • Proibi��o de circula��o de pessoas sem o uso de m�scara, em qualquer espa�o p�blico ou de uso coletivo, ainda que privado;
  • Proibi��o de circula��o de pessoas com sintomas de gripe, exceto para a realiza��o ou acompanhamento de consultas ou realiza��o de exames m�dico-hospitalares; 
  • Exist�ncia de barreiras sanit�rias de vigil�ncia; 
  • Proibi��o de eventos p�blicos ou privados; 
  • Proibi��o de reuni�es presenciais.


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