Com restri��es impostas, movimento em locais de caminhada em BH � pequeno

Com o fechamento das pra�as e pistas de caminhada em Belo Horizonte, medida tomada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) para tentar conter a dissemina��o do novo coronav�rus, a reportagem do Estado de Minas percorreu alguns dos mais tradicionais pontos utilizados por quem busca o exerc�cio ao ar livre, na manh� deste s�bado (20/03). Em alguns locais, poucas pessoas se exercitando.

Na pista de caminhada da Avenida Jos� do Patroc�nio Pontes, no Mangabeiras, Regi�o Centro-Sul, algumas pessoas caminhavam aos pares, mas sem aglomera��o. Perto dali, na Avenida Agulhas Negras, que liga a Pra�a da Bandeira � Pra�a do Papa, n�o havia ningu�m se exercitando.

Na Pampulha, onde, mesmo durante a pandemia, j� foram flagradas grandes aglomera��es, o movimento de pedestres estava fraco. Em maior volume, os ciclistas circulavam a lagoa em grupos. Em alta velocidade, n�o foi poss�vel conversar com os grupos.

A Guarda Municipal de Belo Horizonte estava presente por todas as regi�es visitadas pela reportagem, que �o presenciou nenhuma abordagem. De forma geral, as pessoas que circulavam pelas ruas, no Centro e nos bairros usavam a m�scara.

Desde o �ltimo s�bado (13/03), a Prefeitura de Belo Horizonte adotou v�rias medidas para reduzir a circula��o de pessoas nas ruas. Al�m de fechar pra�as e parques, foi determinado um funcionamento ainda mais restrito do com�rcio, com o fechamento das lojas de constru��o civil, escolas de dan�a e arte, carros de lanches, restaurantes (funcionando apenas por delivery), lojas de conveni�ncia (abertas de segunda a sexta at� as 18h), igrejas e templos (abertos, mas sem celebra��es).

Na quarta-feira (17/03), todos os munic�pios de Minas Gerais passaram a obedecer �s regras da onda roxa do programa Minas Consciente, do governo estadual. Trata-se da fase mais restritiva, com ades�o obrigat�ria, que imp�s, entre outras medidas, o toque de recolher das 20h �s 5h. Durante esse hor�rio, s� podem funcionar servi�os essenciais.