
At� ent�o, Coronel Fabriciano era a �nica cidade do Vale do A�o a n�o adotar as medidas restritivas previstas na onda roxa do Programa Minas Consciente, e durante a ter�a-feira permaneceu com as lojas abertas. Nesta quarta-feira (24/3), os servi�os considerados n�o essenciais tiveram de ser paralisados.
Na transmiss�o ao vivo que fez em suas redes sociais na noite de ter�a-feira, o prefeito da cidade, que � m�dico geriatra e conhecido no meio pol�tico como Dr. Marcos Vin�cius, disse que n�o nega a doen�a, mas defende que todos t�m o direito de trabalhar, tomando os cuidados necess�rios. O prefeito tamb�m defende a vacina��o em massa da popula��o.
No encerramento da live, o prefeito ironizou o cumprimento das medidas restritivas impostas pela onda roxa e a a��o da Pol�cia Militar em fazer cumprir o toque de recolher, entre 20h e 5h, diariamente.
Ele olhou o rel�gio e disse: "�, rapaz! Vamos encerrar isso aqui porque faltam 30 minutos pra pol�cia descer o cacete em mim. Desculpe a gente sair daqui assim, desse jeito, mas � o toque de recolher, n�o �?", protestou.FECHAMENTO
O fechamento aconteceu por for�a da decis�o do juiz Mauro Lucas da Silva, da comarca de Coronel Fabriciano, que acatou um pedido do governo do estado de Minas Gerais, na a��o civil p�blica que pediu o cumprimento das medidas previstas na onda roxa em Coronel Fabriciano, na segunda-feira (22/3).
O Procurador Geral do Munic�pio de Coronel Fabriciano, Denner Franco Reis, que esteve ao lado do prefeito durante a live, informou que a cidade j� recorreu da decis�o judicial no TJGM e no STF.
"N�s vamos lutar incansavelmente para garantir o direito que todos t�m de trabalhar para alimentar as suas fam�lia. Vamos demonstrar que o munic�pio de Coronel Fabriciano tem sim, o seu sistema de sa�de preparado para tratar essa doen�a", disse o procurador, se referindo � COVID-19.