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Estado de Minas COLAPSO

Ambul�ncias fazem fila � espera de vagas na porta de hospital em Itabira

V�deo mostra ambul�ncias aguardando vagas na porta do Pronto-Socorro Municipal de Itabira. Cidade est� com 100% de ocupa��o dos leitos de enfermaria e UTI


24/03/2021 20:53 - atualizado 24/03/2021 22:12

Não há mais vagas em enfermarias ou UTIs em Itabira. Ambulâncias fizeram fila por espera de vaga na noite de terça-feira (foto: Itabira Online/Divulgação)
N�o h� mais vagas em enfermarias ou UTIs em Itabira. Ambul�ncias fizeram fila por espera de vaga na noite de ter�a-feira (foto: Itabira Online/Divulga��o)
Um v�deo gravado por uma enfermeira na noite de ter�a-feira (23/3), na porta do Pronto-Socorro Municipal de Itabira, mostrou um congestionamento de ambul�ncias com pacientes aguardando vagas. Itabira, nesta quarta-feira (24/3), segue com o sistema de Sa�de em colapso devido ao aumento dos casos da COVID-19, com 100% de ocupa��o dos leitos de UTI e de enfermaria. A prefeitura anunciou amplia��o dos leitos. 
 
Itabira � refer�ncia em sa�de para diversos munic�pios da regi�o. Ao todo, s�o mais 13 cidades que dependem de vagas para o atendimento de pacientes em estado grave. Mas, desde a semana passada, o munic�pio tem enfrentado dificuldades em disponibilizar leitos.

A situa��o � dram�tica. 


 
A Prefeitura de Itabira divulgou nesta quarta parcerias para criar 28 leitos de enfermaria no Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC) e 24 leitos no Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD). Ainda ser�o disponibilizados 12 leitos de UTI na rede hospitalar, como medida emergencial.

Os leitos de UTI e enfermaria nos dois hospitais est�o com 100% da capacidade de lota��o. Muitos pacientes de COVID-19 s�o atendidos de forma improvisada.
 
“Tomamos a decis�o de abrir 28 leitos de enfermaria com respiradores, fazendo uma mudan�a no sistema hospitalar para aproveitar as mesmas equipes, diminuindo leitos de atendimento de n�o COVID e aumentando os leitos de atendimento � COVID”, afirmou o prefeito de Itabira, Marco Ant�nio Lage.

Com os 38 leitos existentes, a capacidade total ser� de 66 leitos para atendimento no HMCC.
 
Para o diretor-cl�nico do hospital, Rog�rio Mansueto, a medida vai agilizar o atendimento ao paciente diagnosticado com o novo coronav�rus: “O aumento dos leitos da enfermaria j� ajuda, porque podemos come�ar o tratamento imediato. Se voc� conseguir um tratamento adequado na fase inicial da doen�a, consegue diminuir em 20% a necessidade de UTI”.
 
No hospital j� existem dois leitos que poder�o ser disponibilizados para atendimento a UTI. Segundo o diretor, falta, no entanto, m�o de obra especializada.

“Estrutura f�sica o hospital j� tem, a prefeitura vai tomar agora a decis�o para solucionar o problema de recursos humanos para colocar mais dois leitos em funcionamento com urg�ncia. O importante � salvar vidas em nossa cidade”, disse Marco Ant�nio.
 

Situa��o cr�tica 

No Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) a situa��o tamb�m � cr�tica. Com ocupa��o de 100% na enfermaria e nas UITs, a estrutura no pronto atendimento teve que ser improvisada para atender aos pacientes que aguardam transfer�ncia.

“A realidade � que estamos com capacidade m�xima, no pronto-socorro e no hospital. Nossas equipes n�o t�m medido esfor�os para poder acompanhar da melhor maneira poss�vel esses pacientes”, destacou o diretor-executivo do HNSD, Alexandre Coelho.
 
Para aumentar 24 leitos de enfermaria e mais 10 leitos na UTI no HNSD ser� necess�rio contratar uma equipe especializada no combate � COVID-19.

De acordo com o prefeito Marco Ant�nio, essa contrata��o ser� intermediada junto � Vale: “J� temos a sinaliza��o da Vale, que vai contratar e garantir ao Hospital Nossa Senhora das Dores o recurso humano como equipe de enfermagem, t�cnicos, toda a equipe para atender aos pacientes".
 
Os leitos de enfermaria para COVID-19 ser�o alocados na antiga maternidade, que foi remanejada para outra �rea do hospital – uma ala menor, j� que a demanda est� baixa neste momento.
 
O prefeito ainda destaca a import�ncia das regras de distanciamento: “Temos que continuar o isolamento e batalhar para que a vacina chegue mais r�pido poss�vel, e para isso dependemos do governo federal. Contamos com toda a popula��o para que fique em casa, que nos ajude no combate a essa guerra contra a COVID”. 


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