
Mais um modus operandi do tr�fico de drogas � descoberto e uma quadrilha desmantelada com a pris�o de nove integrantes de organiza��o criminosa, que praticava tamb�m o crime de lavagem de dinheiro, com a utiliza��o de firmas falsas em Contagem e no interior de S�o Paulo. Em ambos os casos, duas auto-escolas serviam de fachada. No total, nove pessoas foram presas. Al�m disso, a pol�cia desvendou uma rota de entrada da droga em Minas Gerais.
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A descoberta da manobra dos traficantes aconteceu gra�as � Opera��o Cali, que j� dura sete meses e foi uma a��o conjunta entre o Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) em Minas Gerais e Grupo de Combate a Organiza��es Criminosas (GCOC) da Pol�cia Civil.
Carros novos, de alto valor. Era assim que os traficantes traziam a droga de S�o Paulo para MG. A origem dessa droga era o Paran�, onde era dada a entrada pela fronteira com o Paraguai.
Segundo o delegado Marcos Vinicius Lobo Leite Vieira, do GCOC, a opera��o foi realizada em quatro fases. A primeira foi quando ocorreu a pris�o de um homem, em Santo Ant�nio do Amparo, que tinha 20 quilos de coca�na escondidos em um carro de luxo.
Na segunda fase, os policiais prenderam o quarto homem mais procurado pela pol�cia em todo o Brasil. “Al�m dele, foi preso, tamb�m, seu bra�o direito”, diz o delegado Marcos Vinicius. Foram apreendidas, na ocasi�o, 45 quilos de parta base de coca�na.
A partir da�, segundo ele, detectou-se que a forma de atingir e golpear o tr�fico seria atingindo o patrim�nio da quadrilha. “Tal patrim�nio foi obtido com o com�rcio ilegal de drogas.”
Os mandados de pris�o e de busca e apreens�o foram cumpridos em Embu das Artes, onde havia uma auto-escola, Tabo�o da Serra, Itapecerica da Serra, todas cidades de S�o Paulo, e em Contagem, onde era registrada a outra auto-escola.
"Ao investigarmos as auto-escolas, descobrimos que elas seriam donas de carros de luxo, o que � incompat�vel com seus objetivos e descobrimos im�veis tamb�m. Ou seja, todo o lucro obtido com as drogas era transformado em bens materiais de alto custo.
Al�m do delegado Marcos Vin�cius, participaram da apresenta��o da conclus�o das investiga��es o promotor de Justi�a Gabriel Pereira de Mendon�a, do Gaeco, e o inspetor Marcelo Silva Santana, chefe do Servi�o de Opera��es da Superintend�ncia da PRF em Minas Gerais.