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Estado de Minas TRAG�DIA

Mortes por COVID-19 no Brasil superam popula��o de 845 cidades mineiras

Apenas oito dos 853 munic�pios de Minas Gerais ficariam no mapa, quando se compara o tamanho da popula��o � marca superior a 300 mil �bitos causados pelo v�rus


26/03/2021 04:00 - atualizado 26/03/2021 09:36

(foto: Mateus Parreiras/EM/D.A Press)
(foto: Mateus Parreiras/EM/D.A Press)
O Brasil chegou ao dram�tico n�mero de 300.685 brasileiros mortos por COVID-19 na quarta-feira, resultado da pandemia que n�o s� impressiona como provoca espanto quando comparado ao tamanho de popula��es de grandes e m�dios munic�pios de Minas Gerais, segundo estado mais populoso do territ�rio nacional. Perde apenas para S�o Paulo. Em Minas, somente oito munic�pios, de um total de 853, n�o seriam varridos pela doen�a respirat�ria quando se busca compara��o para medir a extens�o a que chegam os �bitos em todo o pa�s, al�m do drama de interromper o direito � vida.

 

 


As oito cidades mineiras que superam 300 mil habitantes s�o: Belo Horizonte, Uberl�ndia, Contagem, Juiz de Fora, Betim, Montes Claros, Ribeir�o das Neves e Uberaba. Ou seja, outros 845 munic�pios do estado t�m popula��o menor que o n�mero de vidas perdidas para COVID-19 no Brasil registrado na quarta-feira. A estimativa de habitabtes � do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), referente a 2019.

Em Minas Gerais, grandes cidades como Governador Valadares, Ipatinga, Sete Lagoas, Divin�polis e Santa Luzia, que t�m popula��o acima de 200 mil, seriam "extintas", se levado em conta o n�mero de mortes pela COVID-19 no Brasil. De acordo com o IBGE, Minas tem 21.292.666 habitantes. Se as 300.685 mortes fossem contabilizadas no estado, 1,41% da popula��o mineira teria perdido a vida.

O n�mero de mortes por COVID-19 no Brasil equivale, tamb�m, a quase 100 vezes a popula��o de Albertina, no Sul de Minas, e S�o Sebasti�o da Vargem Alegre, na Zona da Mata. Segundo o IBGE, ambas as cidades tem 3.007 habitantes. Daria, tamb�m, quase duas cidades de Pouso Alegre, uma das maiores do Sul de Minas, com 150.737 moradores.

H� outras formas de comprender o que representam os registros  de mortes no Brasil provocadas pelo novo coronav�rus. Trata-se um n�mero t�o elevado que corresponderia, por exemplo, a pouco menos de cinco est�dios do Mineir�o, em Belo Horizonte, na Regi�o da Pampulha. O chamado gigante da Pampulha pode comportar at� 62 mil pessoas.

Hist�rico 

Dados do Portal de Transpar�ncia da de Registro Civil da Associa��o Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) mostram que as 300.685 mortes por COVID-19 no Brasil em um ano, superam o n�mero de falecimentos em Minas Gerais de 2019 a 2021. Os n�meros indicam que o estado registrou 296.464 vidas perdidas.

O �ndice de mortes no Brasil tamb�m � superior a 10% se comparado com a quantidade de homic�dios consumados em Minas Gerais entre 2012 e 2021. Dados da Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) mostram que, no per�odo citado, 30.108 pessoas perderam a vida em todo o territ�rio mineiro.

Alarmante 

Grandes e pequenos munic�pios vivem o colapso, com o avan�o das contamina��es e de mortes provocadas pelo coronav�rus. No Sul de Minas, o pesqueno munic�pio de Itamonte, com seus 1.094 habitantes, registra 20 �bitos e tem 20 pacientes internados. Nos �ltimos oito dias, foram mais de 140 casos confirmados e mais dois �bitos.

O agravamento da COVID-19 vem preocupando a prefeito Alexandre Filadelfo, que, ontem, postou v�deo nas redes sociais para alertar a popula��o sobre a situa��o na cidade. “Venho trazer quase um alarme. Um alerta muito forte sobre a COVID-19. Neste momento, a situa��o � alarmante. O hospital est� totalmente cheio, doentes graves e que n�o est�o conseguindo serem transferidos para UTIs com mais recursos”, alerta prefeito.

A cidade segue na onda roxa do programa Minas Consciente, do governo estadual, a fase mais r�gida do fechamento das atividades econ�micas. Na semana passada, a prefeitura decidiu endurecer ainda mais as regras e fechou todo o com�rcio por 72 horas. Mas, de acordo com o prefeito, a popula��o precisa colaborar.

“Vamos aumentar a estrutura com mais m�dicos para fazer esse enfrentamento. Por isso, pedimos colabora��o da popula��o. A situa��o � muito grave. O caos quase est� se instalando. E n�o � por opera��o do hospital, ele chegou ao seu limite. N�o estamos encontrando m�dicos com facilidade. As instala��es n�o conseguem mais absorver o n�mero de doentes. Estamos com doentes intubados h� mais de 24 horas sem UTI. S� nos resta essa arma, do isolamento para reduzir o n�mero de pessoas”, ressalta.



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