Minas sofre com novas cepas e vive pior fase da pandemia, aponta secret�rio

Com recentes recordes de novos casos de COVID-19 e mortes decorrentes da doen�a, Minas Gerais est� no pior momento da pandemia. A avalia��o do governo estadual � que um dos motivos que explicam a intensa dissemina��o do coronav�rus - e a consequente sobrecarga nos hospitais - � a circula��o de novas cepas.

“� um cen�rio nunca antes vivido pelo estado. � o pior momento da pandemia, muito vinculado �s novas cepas que v�m circulando no estado”, alertou o secret�rio de estado de sa�de, F�bio Baccheretti, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira.

Minas Gerais j� identificou a circula��o de diferentes cepas da COVID-19, como a P.1, de Manaus, e a B.1.1.7, do Reino Unido. Essas muta��es s�o conideradas Variantes de Aten��o (VOC) no Brasil.

“Nossa ocupa��o de leito hospitalar est� cada vez mais pr�xima de 100%. CTI continua sendo o nosso ponto mais sens�vel. � muito dif�cil abrir leito de terapia intensiva no estado, mas a gente vem se esfor�ando”, prosseguiu o chefe da pasta, que projeta manuten��o ou aumento no n�mero di�rio de mortes para os pr�ximos dias.

“A gente ainda ver� o aumento de �bitos nessas regi�es - ou pelo menos uma const�ncia desses �bitos. Daqui a pouco, eles ir�o cair. No estado como um todo, h� um aumento de �bitos de forma muito clara”, disse.

A declara��o faz refer�ncia � situa��o de 13 das 14 macrorregi�es de sa�de mineiras, que seguem at� 11 de abril na onda roxa do Minas Consciente, programa respons�vel por estabelecer medidas para conter o avan�o do coronav�rus. Em mar�o, foram registradas 5.767 mortes em decorr�ncia da doen�a no estado, um recorde mensal.

A expectativa do governo � que o cen�rio melhore em breve, com a manuten��o das medidas mais restritivas em 815 das 853 cidades mineiras. Apenas 38 munic�pios poder�o, a partir da pr�xima segunda-feira, progredir � onda vermelha do Minas Consciente, j� que apresentaram melhoras consistentes nos indicadores epidemiol�gicos e hospitalares.

As demais cidades, pela proje��o da SES, devem fazer o mesmo caminho nas pr�ximas semanas. “Com essas regi�es progredindo para a onda vermelha, vemos que a onda roxa � um sucesso, ent�o a gente deve, daqui a pouco, ter esses indicadores (de casos e mortes) tamb�m regredindo no estado como um todo”, afirmou o secret�rio.