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Estado de Minas covid-19

Minas inicia abril em luto e sob press�o ap�s o pior m�s da pandemia

Estado registra 5.767 mortes em mar�o �bitos no primeiro trimestre ultrapassam o total registrado em 2020 inteiro


01/04/2021 04:00 - atualizado 01/04/2021 00:31

Mais de um ano depois da detec��o do primeiro caso de COVID-19, Minas Gerais est� no momento mais grave da pandemia. Em meio � lenta vacina��o, � dissemina��o de novas cepas do coronav�rus e � sobrecarga nos hospitais p�blicos e privados, o estado registrou, em mar�o, o recorde mensal de �bitos provocados pela doen�a. Os boletins epidemiol�gicos divulgados pela Secretaria de Estado de Sa�de (SES) nos �ltimos 31 dias notificaram as mortes de 5.767 pessoas.

Os n�meros reais do m�s com mais mortes durante a pandemia em territ�rio mineiro tendem a ser ainda mais preocupantes, j� que a administra��o estadual geralmente precisa de pelo menos 24 horas para contabilizar os �bitos nas estat�sticas oficiais. Ou seja, os dados divulgados ontem (31) n�o levam em considera��o todas as mortes ocorridas nos dias anteriores.

Desde o in�cio da pandemia, o governo estadual confirmou que 24.332 pessoas perderam a vida ap�s ser infectadas pelo coronav�rus. Em mar�o, Minas registrou o terceiro recorde consecutivo na quantidade mensal de mortes. Foram 3.158 em janeiro e 3.505 em fevereiro. Os tr�s meses de 2021 totalizam 12.430 �bitos, mais do que os 11.902 divulgados ao longo de 2020.

Em m�dia, foram confirmadas 186 mortes di�rias por COVID-19 durante o m�s passado – eram 125 em fevereiro. O recorde geral de novos �bitos em 24 horas tamb�m � de mar�o: 479 ocorr�ncias, no �ltimo dia 27. Para conter o avan�o desenfreado do v�rus e o aumento na demanda por hospitaliza��es, o governador Romeu Zema (Novo) e a c�pula da SES apostam na manuten��o da onda roxa em 815 das 853 cidades mineiras pelo menos at� 11 de abril.

A medida que restringe a circula��o de pessoas foi expandida a todo estado h� duas semanas e precisa de mais tempo para refletir nos indicadores epidemiol�gicos e hospitalares. At� por isso, os especialistas do governo creem que os �bitos di�rios n�o v�o diminuir nos pr�ximos dias.

“O �bito � o indicador mais tardio. Quando a gente v� o �bito se elevando, � um �bito de pacientes que foram internados h� cerca de duas semanas. Ent�o, a gente ainda ver� o aumento de �bitos nessas regi�es – ou pelo menos uma const�ncia desses �bitos. Daqui a pouco, eles v�o cair. No estado como um todo, h� um aumento de �bitos de forma muito clara”, disse o secret�rio estadual de Sa�de, F�bio Baccheretti.

A declara��o faz refer�ncia � situa��o de 13 das 14 macrorregi�es de sa�de mineiras, que seguir�o na onda roxa (leia mais na p�gina 9). Apenas 38 munic�pios poder�o progredir � fase vermelha a partir da pr�xima segunda-feira. “Os casos confirmados, que v�o impactar nos hospitais e depois aumentar os �bitos, v�m tamb�m nessa crescente. Portanto, � um cen�rio nunca antes vivido pelo estado. � o pior momento da pandemia, muito vinculado �s novas cepas que v�m circulando”, alertou o secret�rio.

Minas Gerais j� identificou a circula��o de diferentes cepas da COVID-19, como a P.1, de Manaus, e a B.1.1.7, do Reino Unido. Essas muta��es s�o consideradas Variantes de Aten��o (VOC) no Brasil.

A expectativa do governo � que o cen�rio geral melhore em breve, com a manuten��o de medidas mais restritivas na maioria das cidades. “Com essas regi�es progredindo para a onda vermelha, vemos que a onda roxa � um sucesso, ent�o a gente deve, daqui a pouco, ter esses indicadores (de casos e mortes) tamb�m regredindo no estado como um todo”, afirmou.

PERFIL 
A maioria das mortes por COVID-19 em Minas Gerais � de homens: foram 13.441, contra 10.891 de mulheres. Segundo a SES, cerca de 71% dos que morreram tinham ao menos uma comorbidade. Os fatores de risco mais comuns s�o cardiopatia (11.086 casos) e diabetes (7.705). Quase 80% dos �bitos no estado foram de pessoas com mais de 60 anos. Confira os detalhes no quadro.


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