O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) vai se reunir com o comit� de enfrentamento � COVID-19 da prefeitura nesta quarta-feira (14/4). Segundo o Executivo municipal, a melhora nos n�meros relacionados ao coronav�rus na capital de Minas Gerais motivam o novo encontro.
Segundo a CDL/BH, para estes estabelecimentos que est�o proibidos de funcionar, a situa��o j� passou o limite do suport�vel. Al�m disso, o �rg�o afirma que, em 2020, Belo Horizonte foi a cidade brasileira onde o com�rcio ficou mais tempo de portas fechadas. J� se passaram mais de cem dias em 2021 e, em mais da metade deles, o com�rcio ficou proibido de funcionar.
Para a entidade, os justos n�o podem continuar pagando pelos pecadores. “� inadmiss�vel que um pequeno estabelecimento, na imensa maioria das vezes estando com menos de dez pessoas, contando funcion�rios e clientes, seja impedido de funcionar, enquanto vemos todos os dias centenas de �nibus coletivos trafegando lotados no transporte p�blico da cidade”.
De acordo com a CDL/BH, existem alguns fatos que permitem � entidade reivindicar a imediata reabertura do com�rcio:
1 – A Taxa de Transmiss�o (RT), que no boletim desta segunda-feira (12/4), caiu para 0,89.
2 – Os outros dois indicadores utilizados como crit�rios para a flexibiliza��o tamb�m est�o acompanhando o ritmo de queda. Atualmente, apenas um indicador est� no vermelho, que � o n�mero de leitos de UTI para tratamento exclusivo da doen�a.
3 – Desde a determina��o do �ltimo fechamento do com�rcio, no dia 6 de mar�o, o �ndice de isolamento social n�o aumentou – ficando em torno dos 45%. Segundo a CDL/BH, o que comprova de forma muito evidente que o com�rcio n�o � o respons�vel por aglomera��es. E citou o fato de at� a pr�pria prefeitura j� ter admitido essa realidade.
4 – Aumento no n�mero de leitos de UTI para tratamento exclusivo da COVID-19 nas redes SUS e suplementar: de 575 para 1.147, uma amplia��o de 99,5%.
5 – O mesmo aconteceu em rela��o aos leitos de enfermaria. No mesmo per�odo houve uma amplia��o de 1.426 para 2.207 leitos nessa categoria,com um aumento de 781 unidades, quase 55%. O aumento no n�mero de leitos tem sido a principal reivindica��o da CDL/BH.
6 – Ritmo de vacina��o ainda n�o � o desejado. Mas, como a pr�pria Prefeitura divulgou, Belo Horizonte est� em um patamar um pouco acima da m�dia de Minas Gerais e do pa�s.
Al�m disso, em todas as inst�ncias, chegou-se a um consenso de que a vacina��o � o caminho mais curto para a retomada da normalidade na vida das pessoas e dos empreendimentos.
7 – Segundo a entidade, desde o primeiro momento, o com�rcio de Belo Horizonte sempre foi muito colaborativo e engajado na preserva��o da sa�de das pessoas. O lema da CDL/BH nestes �ltimos 13 meses foi preservar vidas, ajudar empresas e garantir empregos. O �rg�o afirma ter promovido, ainda, diversas iniciativas para garantir, em primeiro lugar, a sa�de das pessoas.
8 – A CDL/BH ressalta que realizou v�rias campanhas de conscientiza��o junto aos lojistas para que pudessem garantir o m�ximo de seguran�a para a sa�de dos trabalhadores e clientes. Lan�aram o selo Loja Segura, para incentivar o empreendedor a adotar os protocolos necess�rios e mostrar ao consumidor que ele est� efetuando sua compra em um ambiente seguro.
9 – A entidade lembra que, nos �ltimos treze meses, foram sete datas comemorativas. Destas, cinco com as portas fechadas e outras duas funcionando com restri��es. Com a proximidade do Dia das M�es, a segunda data com maior movimento no com�rcio, a CDL/BH afirma que “o fato de estar de portas abertas ou n�o ser� a fronteira entre a sobreviv�ncia e o fechamento definitivo de muitas empresas.”
Segundo dados da Junta Comercial de Minas Gerais, no setor de com�rcio e servi�os, houve o fechamento de 21.321 empresas em Belo Horizonte em 2020. Este n�mero pode ser ainda maior, j� que em grande parte dos casos as empresas n�o registram imediatamente o encerramento de suas atividades.
10 – Para finalizar, a entidade apela para um pensamento crist�o: “Os justos n�o podem pagar pelos pecadores”. E afirma: “O com�rcio j� deu e continuar� dando a sua cota de contribui��o e sacrif�cio para que vidas sejam salvas. Reiteramos aqui a nossa absoluta disposi��o em colaborar para qualquer iniciativa que tenha como objetivo conter o avan�o da doen�a. Por�m, n�o podemos mais permanecer pagando uma conta que na realidade � provocada pelo transporte p�blico lotado, pelas festas clandestinas e pelas aglomera��es irrespons�veis.”