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Estado de Minas J�RI POPULAR

Advogado acusado de mandar matar colega por 'queima de arquivo' vai a j�ri

Outras tr�s pessoas est�o envolvidas no crime, cometido em maio de 2020


19/04/2021 18:03 - atualizado 19/04/2021 18:43

Decisão foi proferida por juíza do Tribunal do Júri de Sete Lagoas(foto: Reprodução/ Google Street View)
Decis�o foi proferida por ju�za do Tribunal do J�ri de Sete Lagoas (foto: Reprodu��o/ Google Street View)
Um advogado acusado de matar um colega em maio de 2020 vai a j�ri popular. A senten�a da ju�za Elise Silveira, do Tribunal do J�ri de Sete Lagoas, afirma que al�m do autor do crime, T.F.C, dois irm�os (J.F.N e J.M.F.N) e o pai deles tamb�m sejam julgados pelos crimes de homic�dio qualificado, oculta��o de cad�ver e roubo do cart�o e do celular da v�tima.
 
 
O crime aconteceu em 21 de maio de 2020 e, segundo a den�ncia, foi planejado dias antes por T.F.C., que era amigo da v�tima e j� estava envolvido em outras acusa��es.
 
Ele era r�u de um processo pela pr�tica de estelionato, organiza��o criminosa e lavagem de dinheiro. Juliano C�sar Gomes tinha sido listado como testemunha dessas acusa��es, e por causa disso, T.F.C. planejou mat�-lo, como forma de ‘queima de arquivo’.
 
Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), em 15 de maio do ano passado o advogado foi a uma festa em Sete Lagoas e prop�s que J.F.N. "sumisse" com Juliano, em troca de R$ 2.500 em maconha
 
Em 20 de maio, T.F.C foi at� Setel Lagoas e buscou J.F.N. e o irm�o. J.M.F.N. levou uma arma para ser utilizada no crime. No dia seguinte, o advogado atraiu Juliano para um encontro, dizendo que precisava da sua pick-up Saveiro emprestada.
 
Chegando ao local, Juliano foi surpreendido pelos irm�os. Foi roubado e depois morto em uma estrada do munic�pio de Funil�ndia.
 
A fam�lia da v�tima registrou o desaparecimento na delegacia, e o ve�culo dele foi encontrado em um bairro de Sete Lagoas. C�meras de seguran�a gravaram o carro dos irm�os seguindo a Saveiro de Juliano, naquela regi�o.
 
Os investigadores pediram quebra de sigilo telef�nico dos envolvidos e encontraram uma liga��o de J.F.N. para o pai, confessando o crime. Ele orientou o filho a n�o se entregar e nem a revelar onde estava o corpo.

Segundo o TJMG, os familiares da v�tima tiveram acesso �s mensagens de WhatsApp trocadas com o advogado T.F.C., marcando o encontro na noite que Juliano desapareceu. 

Defesa

 
Apesar disso, a defesa do acusado negou que ele tivesse participa��o no crime, questionando a integridade das mensagens. Tamb�m apresentou o testemunho de familiares de T.F.C., afirmando que ele estava acompanhando o pai no CTI de um hospital nos dias de planejamento e execu��o do crime.
 
O advogado negou haver conflito com Juliano e sua defesa afirmou que ele n�o conhecia os irm�os J.F.N. e J.M.F.N..

Alegou tamb�m que estava na regi�o em que morava no momento do crime, pois os registros das antenas de telefonia comprovaram que o aparelho de celular dele estava pr�ximo � sua casa.
 
T.F.C. disse que estava sendo acusado por persegui��o de policiais civis que investigaram os crimes do outro processo – em que, segundo ele, tamb�m foi acusado injustamente.
 
A ju�za Elise Silveira observou que havia ind�cios suficientes para justificar a an�lise do crime pelos jurados. 
 
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina


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