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Estado de Minas INVESTIGA��O CONTINUA

Mulher de Cl�sio Andrade pagou R$ 3,6 mil por vacina de soro fisiol�gico

Gisa Andrade concedeu depoimento � Pol�cia Federal nesta ter�a (20/4). Ela, uma afilhada e quatro irm�os do ex-senador participaram do esquema


20/04/2021 22:52 - atualizado 20/04/2021 23:04

Falsa vacina aplicada por cuidadora de idosos custava cerca de R$ 600 a dose(foto: Divulgação/PF)
Falsa vacina aplicada por cuidadora de idosos custava cerca de R$ 600 a dose (foto: Divulga��o/PF)

 

A mulher do ex-senador Cl�sio Andrade, Gisa Andrade, confessou � Pol�cia Federal nesta ter�a (20/4), que pagou R$ 3,6 mil pela falsa vacina contra a COVID-19 aplicada na garagem da Saritur, no Bairro Cai�aras, Regi�o Noroeste de Belo Horizonte. O caso � alvo de investiga��o da PF desde mar�o.

 

Segundo Gisa, al�m dela, uma afilhada e mais quatro irm�os de Cl�sio Andrade compraram o falso imunizante. As informa��es s�o do portal "UOL".

 

Ela contou � pol�cia que compareceu � garagem de �nibus para tomar a vacina e que realizou o pagamento � falsa enfermeira Cl�udia M�nica Pinheiro Torres de Freitas.

 

A mulher de Cl�sio tamb�m contou � PF que n�o acreditava estar furando a fila, porque o imunizante da Pfizer n�o est� dispon�vel no Brasil. A falsa enfermeira, no entanto, aplicou uma mistura de soro fisiol�gico e bicarbonato de s�dio dilu�do em �gua em seus "clientes".

Entenda o caso

A suspeita � de que Cl�udia foi contratada pelos irm�os Robson Lessa e R�mulo Lessa, donos da Saritur, para aplicar a suposta vacina contra a COVID-19 em um grupo superior a 80 pessoas.

 

Segundo a revista “Piau�”, em reportagem publicada em 24 de mar�o, Cl�udia cobrava R$ 600 por doses do que afirmava ser da vacina.

 

O filho da falsa enfermeira prestou depoimento � PF no �ltimo dia 5. A suspeita � de que ele seja o respons�vel pelo recebimento dos pagamentos, que ocorriam muitas vezes via Pix, o que pode facilitar as investiga��es.

 

A PF apreendeu uma lista com mais de 80 nomes de pessoas que teriam passado pelo procedimento, mas o nome de Cl�sio Andrade n�o consta nela.

 

A cuidadora chegou a ser presa durante a Opera��o Camarote, desencadeada no m�s passado, mas foi liberada e teve a pris�o suspensa.


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