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Estado de Minas EDUCA��O INFANTIL

Professores mant�m greve sanit�ria na rede p�blica de BH

Categoria informa que n�o consegue garantir protocolo e alerta para falta de estrutura das escolas de educa��o infantil para seguir estrat�gia de ''bolhas''


22/04/2021 19:51 - atualizado 22/04/2021 20:09

Escola Municipal de Educação Infantil do Bairro Tirol, no Barreiro, Belo Horizonte: unidade pode retomar aulas presenciais em maio(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - 28/03/2015)
Escola Municipal de Educa��o Infantil do Bairro Tirol, no Barreiro, Belo Horizonte: unidade pode retomar aulas presenciais em maio (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - 28/03/2015)

 

Os professores da rede p�blica de Belo Horizonte optaram por continuar a greve sanit�ria da categoria. Nesta quinta (22/4), nova assembleia on-line do Sindicato dos Trabalhadores de Educa��o da Rede P�blica de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH) reuniu quase 2 mil profissionais de educa��o, segundo n�meros da entidade.

 

De acordo com Vanessa Portugal, diretora do Sind-Rede/BH, a categoria permanece trabalhando de maneira remota, mas orienta os professores a n�o comparecerem nas escolas nesta segunda (26/4).

 

Na pr�tica, o calend�rio da prefeitura prev� uma semana para que as Escolas Municipais de Educa��o Infantil (Emeis) planejem o retorno das crian�as de 0 a 5 anos na outra segunda-feira (3/5).

 

Por�m, o Sind-Rede/BH tem informado que n�o consegue garantir o cumprimento dos protocolos definidos pela Secretaria Municipal de Educa��o (Smed).

 

Uma das propostas da Smed � a divis�o das crian�as em “bolhas”. Assim, cada pequeno grupo de alunos ocuparia uma sala espec�fica de cada escola para evitar contato f�sico.

 

Por�m, a estrat�gia � vista com preocupa��o por Vanessa Portugal.

 

“As escolas t�m �reas comuns, como corredores e banheiros. N�o conseguimos garantir que os pais n�o v�o mandar crian�as febris para a escola. N�o conseguimos garantir o uso de m�scara durante as quatro horas. N�o conseguimos garantir que n�o haver� compartilhamento de materiais e alimentos”, afirma a sindicalista.

 

Outro argumento de Vanessa para justificar a greve sanit�ria � a falta de estrutura das Emeis para executar as aulas no formato de bolhas. Isso porque, segundo ela, “n�o h� salas suficientes para abrigar um grande n�mero de alunos”.

 

“O protocolo diz que � preciso dar um intervalo de 20 minutos entre um grupo de crian�as e outro. Ou seja, nem todos os alunos v�o ter o mesmo tempo de aula. Teremos no m�ximo 3h30 em sala, antes de dispensar os meninos �s 11h30. Depois, precisamos higienizar toda a escola para receber o pr�ximo turno”, explica.

 

“A prefeitura alega que crian�as n�o se contaminam e morrem muito menos. Mas, "menos" n�o � nada. � um pre�o que a gente acha que n�o d� para pagar”, completa Vanessa Portugal.

 

Outro lado

 

Oficialmente, a prefeitura informa que “respeita a posi��o da entidade sindical, entretanto a decis�o de ades�o � de cada servidor”.

 

O Executivo municipal esclarece que vai aguardar esta segunda “para conhecer a decis�o de cada um, ao serem convocados para a escola e l� conhecerem todos os protocolos de seguran�a implantados”.

 

“Acreditamos que a prepara��o e o esfor�o de cada escola, considerando as orienta��es da Smed, viabilizar� a acolhida segura e confort�vel de todos”, informa a PBH.

 

Ainda de acordo com a administra��o p�blica, as atividades remotas v�o continuar para as crian�as que n�o retornarem �s aulas presenciais no in�cio de maio.

 

A prefeitura tamb�m esclarece que os professores do grupo de risco, evidentemente com apresenta��o de laudo m�dico, "n�o estar�o em trabalho presencial, mas permanecer�o em regime de teletrabalho".

 

Sobre a vacina��o dos professores, a gest�o Alexandre Kalil (PSD) informa que segue as diretrizes do Minist�rio da Sa�de e anseia pelo envio de mais ampolas para ampliar o p�blico-alvo da imuniza��o.


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