
Segundo advogados do promotor, Andr� deve ser ouvido na sede da Procuradoria-Geral de Justi�a, no Bairro de Lourdes, Regi�o Centro-Sul da capital. O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) j� convocou dezenas de testemunhas do caso.
No �ltimo dia 22, foi a vez de H�rcules Pinho, primo de Andr� Lu�s. No dia 20, os investigadores ouviram o pastor Geovani Ferreira, que esteve no apartamento do casal no dia da morte de Lorenza. O pai e a tia de Lorenza, al�m da irm� g�mea dela, tamb�m j� prestaram depoimento. O inqu�rito deve ser conclu�do at� esta quinta-feira (29/4).
O laudo do Instituto M�dico Legal (IML) permanece sob sigilo. A certid�o de �bito da v�tima aponta que a causa da morte foi uma pneumonite provocada por alimento ou v�mito, al�m de auto-intoxica��o por exposi��o a drogas.
A defesa do suspeito sustenta que mulher se engasgou enquanto dormia sob efeito de medicamentos. Conforme os advogados, ela sofria de quadros depressivos desde a morte da m�e, h� 10 anos e, por vezes, misturava rem�dios e bebidas alco�licas.
A defesa do suspeito sustenta que mulher se engasgou enquanto dormia sob efeito de medicamentos. Conforme os advogados, ela sofria de quadros depressivos desde a morte da m�e, h� 10 anos e, por vezes, misturava rem�dios e bebidas alco�licas.
Relembre o caso
Lorenza Maria Silva de Pinho morreu em casa no Bairro Buritis, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. O marido alegou que ela havia se engasgasgado durante o sono, ap�s tomar rem�dios.
No mesmo dia, logo ap�s a confirma��o do �bito por um m�dico, ele levou a esposa direto para a funer�ria e pagou pelo servi�o de crema��o. Familiares da v�tima, no entanto, acionaram a Pol�cia Civil, que determinou que o corpo fosse encaminhado ao IML para a realiza��o de exames. Legistas detectaram marcas na regi�o do pesco�o.
O casal tinha cinco filhos com idades entre 2 e 17 anos. Eles ficaram sob os cuidados do av� materno.
Hist�rico familiar conturbado
Segundo a Pol�cia Civil, o promotor e a mulher chegaram a registrar ao menos 30 boletins de ocorr�ncia contra o irm�o de Andr� Lu�s, que � advogado, ap�s sofrerem amea�as e viol�ncias diversas. Ele teria se tornado hostil pelo fato de n�o ter sido apoiado durante o processo de separa��o de sua ex-mulher.
Em 2012, Andr� e Lorenza foram alvejados por tiros durante uma sa�da de carro. O irm�o do promotor foi apontado como suspeito. Lorenza tinha uma medida protetiva contra ele.