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Estado de Minas Queda de bra�o

'Herdamos um elefante branco', diz prefeita sobre Restaurante Popular

Prefeita de Uberaba ainda falou que v�rios equipamentos do local est�o desaparecidos; ex-prefeito rebate e afirma que 'se sumiram, foi no governo dela'


28/04/2021 20:52 - atualizado 28/04/2021 22:06

A prefeita Elisa Araújo visitou o prédio destinado a abrigar o Restaurante Popular acompanhada da secretária de Desenvolvimento Social, Gicele Gomes; do secretário de Obras, Carlos Lopes; e do vereador Almir Silva (foto: Prefeitura de Uberaba/Divulgação)
A prefeita Elisa Ara�jo visitou o pr�dio destinado a abrigar o Restaurante Popular acompanhada da secret�ria de Desenvolvimento Social, Gicele Gomes; do secret�rio de Obras, Carlos Lopes; e do vereador Almir Silva (foto: Prefeitura de Uberaba/Divulga��o)
Elefante branco? Apesar de possuir estrutura f�sica e equipamentos, o Restaurante Popular de Uberaba n�o saiu do papel. A prefeita Elisa Ara�jo visitou o pr�dio, conclu�do h� cinco anos e entregue, mas que n�o entrou em funcionamento. Ela garantiu que em maio ir� a Bras�lia para, junto ao Minist�rio da Cidadania, buscar solu��o para o entrave burocr�tico que impede o funcionamento do restaurante.
 
Em entrevista � R�dio JM, Elisa revelou que v�rios equipamentos do Restaurante Popular est�o desaparecidos, sendo que a prefeitura tem a nota de compra, mas n�o acha o produto. 

Al�m disso, ainda segundo a prefeita, equipamentos que foram localizados est�o em m�s condi��es de conserva��o e ter�o de ser recuperados.
 
“Se estes equipamentos sumiram, foi na atual gest�o. Quando houve a transi��o de governos, todos estes equipamentos constavam na lista de rela��o patrimonial que entregamos”, afirmou o ex-prefeito de Uberaba Paulo Piau, que governou a cidade entre 2012 e 2020.
 
Ainda segundo o ex-prefeito, a ideia do Restaurante Popular surgiu em 2002, no governo de Marcos Montes, sendo que o projeto foi da ex-vereadora Marilda.

O professor Carlos Godoy, ex-secret�rio-adjunto da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Seds), explicou que em 2002 o executivo n�o sancionou a cria��o do Restaurante Popular, e o projeto voltou para a C�mara.
 
“Somente no governo seguinte, do Anderson Adauto, que foi firmado um conv�nio e obten��o dos recursos junto ao Minist�rio do Desenvolvimento Social e n�o foi constru�do. Mas no primeiro governo do Paulo Piau os dois pr�dios foram constru�dos, e em 2015 e 2016 eles estavam prontos. Tanto a cozinha social, quanto o refeit�rio. Ent�o foram comprados todos os equipamentos. Mas depois veio uma crise financeira e n�o foi poss�vel colocar o projeto em pr�tica”, contou.
 

Visita e busca por solu��o

 
Ap�s visita ao pr�dio do Restaurante Popular na ter�a-feira (27/4), a prefeita Elisa Ara�jo disse que em maio ir� a Bras�lia para, junto ao Minist�rio da Cidadania, buscar solu��o para o entrave burocr�tico que impede o funcionamento do restaurante.
 
A prefeita Elisa Ara�jo visitou o pr�dio destinado a abrigar o Restaurante Popular, na Avenida Nelson Freire, Bairro Leblon, acompanhada da secret�ria de Desenvolvimento Social, Gicele Gomes; do secret�rio de Obras, Carlos Lopes; e do vereador Almir Silva.
 
“Para entender o problema que envolve o Restaurante Popular � preciso voltar a 2010, quando o conv�nio firmado entre a PMU e o Minist�rio do Desenvolvimento Social (hoje Minist�rio da Cidadania) dispunha sobre o funcionamento do Restaurante Popular de Uberaba. As autoridades da �poca entenderam que, em vez de restaurante, poderia ser montado um Centro de Processamento de Alimentos”, diz nota da Prefeitura de Uberaba.
 
De acordo com a secret�ria do Desenvolvimento Social, Gicele Gomes, as tratativas para mudar de restaurante para Centro de Processamento de Alimentos n�o foram conclu�das.
 
“Assim que esta gest�o assumiu, deparou-se apenas com o pr�dio, sem os equipamentos para que o restaurante ou centro de processamento pudesse entrar em funcionamento. A Seds est� trabalhando para detectar onde est�o os equipamentos e mobili�rio do restaurante”, afirmou.
 

Terceiriza��o?

 
Conforme sugest�o apresentada pelo vereador Almir Silva, a prefeita Elisa Ara�jo afirmou que n�o descarta a possibilidade de terceirizar o restaurante, mantendo a gest�o sob a responsabilidade do munic�pio.
 
“O custo de manuten��o do restaurante � o nosso grande gargalo, pois ele custar� ao munic�pio cerca de R$ 1 milh�o por m�s. Conseguir parceiros para tocar o restaurante, mantendo a concep��o de comercializar alimentos a baixo custo para fam�lias e pessoas em vulnerabilidade social, seria uma alternativa”, destacou a prefeita.
 
A expectativa do Executivo municipal � de que at� o fim deste ano o projeto de seguran�a alimentar, quer seja o restaurante ou o Centro de Processamento de Alimentos, entrar� em funcionamento.
 
“At� l�, o munic�pio garante a seguran�a do local para impedir a��o de v�ndalos e trabalha para reunir os equipamentos que foram adquiridos para montar o restaurante”, finalizou Elisa Ara�jo.


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