Profissional de sa�de vacinado no Nordeste pede ajuda para 2� dose em BH

A autonomia dada para cada estado montar suas pr�prias campanhas de vacina��o contra a COVID-19, dentro dos crit�rios do Plano Nacional de Imuniza��o (PNI), gerou um transtorno para o profissional da sa�de Harlem William Patr�cio, de 39 anos. Ele tomou a 1ª dose da Coronavac no Rio Grande do Norte, estado em que morava at� o in�cio de abril, mas por causa do trabalho, precisou mudar-se para Belo Horizonte antes de completar o esquema vacinal. 

 

Harlem trabalha em uma operadora de planos de sa�de e sua fun��o exige viagens constantes pela empresa. Em mar�o, ele estava morando no Rio Grande do Norte e se cadastrou para tomar a 1ª dose da vacina no estado, que foi aplicada no dia 31 do mesmo m�s. No cart�o, constava o retorno para 2ª dose no dia 16 de abril, um dia antes dele viajar para Belo Horizonte. 

 

Ao chegar no posto de sa�de, Harlem foi informado que n�o havia vacinas naquele dia e seria necess�rio retornar em outra data. O �nico problema era que ele j� tinha passagem marcada para a capital mineira no dia seguinte e precisou viajar para BH. 

 

Quase um m�s ap�s a aplica��o da primeira dose, o profissional teme perda de tempo no esquema vacinal, j� que em Belo Horizonte n�o foi poss�vel ser imunizado e nem cadastrado no site da prefeitura: “Tentei vacinar em um posto do Bairro Regina e me falaram que era necess�rio cadastrar no site da PBH, mas o prazo j� tinha terminado. No per�odo que reabriu, eu tentei cadastrar, mas informaram que eu n�o sou eleg�vel para tomar essa vacina”. 

 

Segundo Harlem, a mesma resposta foi dada no munic�pio de Betim e no estado de Fortaleza, quando ele precisou viajar a trabalho e tentou ser vacinado com a 2ª dose. Em todas as vezes, nenhum de seus dados foram anotados, apenas recebeu informa��o sobre a necessidade de realizar um pr�-cadastramento. 

 

“Eu respeito muito a fila e os crit�rios que os governos t�m adotado. O que fica � uma preocupa��o, para n�o perder essa primeira dose. N�o tenho revolta nenhuma, s� estou preocupado”, diz Harlem. 

 

Houve tentativa de transferir o cadastro para Minas Gerais, por�m o profissional foi informado pelo estado nordestino que n�o era poss�vel realizar essa a��o, j� que cada munic�pio recebe suas doses e n�o teriam condi��es de comunica��o entre as prefeituras. 

 

 

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de BH afirmou que o profissional poder� tomar a segunda dose do imunizante em um dos postos de vacina��o exclusivos para trabalhadores da sa�de.

 

*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira