
A iniciativa Embarque +Seguro foi idealizada pelo Minist�rio da Infraestrutura (MInfra) e desenvolvido pelo Serpro, empresa de tecnologia do governo federal. Segundo a pasta, o objetivo � tornar mais eficiente, �gil e seguro o processo de embarque nos aeroportos.
Em tempos de pandemia, a tecnologia poder� beneficiar as medidas de preven��o contra a COVID-19, como evitar filas e aglomera��es, al�m de diminuir o contato pessoal e o manuseio de pap�is e documentos. Nos aeroportos de Florian�polis e Salvador o projeto est� sendo testado desde o ano passado.

Fabiana Todesco, diretora do Departamento de Planejamento e Gest�o da Secretaria Nacional de Avia��o Civil do Minist�rio da Infraestrutura, disse que o Brasil � um dos pa�ses pioneiros no uso do reconhecimento facial para embarque a�reos. Neste momento a ferramenta � empregada apenas para voos nacionais, mas a expectativa � de que seja ampliado tamb�m para viagens no exterior.
"Nosso objetivo � uma parceria do governo com a iniciativa privada para que os aeroportos do pa�s tenham a possibilidade de disponibilizar esse servi�o para todos os passageiros. Lembrando que, para viagens internacionais, j� temos h� algum tempo o processamento pelo e-gates da Pol�cia Federal, feito por meio do passaporte com processamento facial tamb�m”, afirmou a diretora.
Como vai funcionar
Passageiros volunt�rios da Azul Linhas A�reas ser�o convidados a experimentar a tecnologia e a participar da fase de testes em BH. Os usu�rios selecionados realizar�o todo o procedimento para o embarque na aeronave sem a necessidade de apresentar bilhete a�reo e documentos: bastando o reconhecimento biom�trico facial.
No momento da realiza��o do check-in, o passageiro recebe em seu smartphone um termo de consentimento - todos os dados ser�o protegidos pela Lei Geral de Prote��o de Dados (LGPD). Em seguida, uma foto do rosto do passageiro ser� capturada e validada nas bases governamentais biom�tricas.
Ap�s feito o cadastro, o fluxo dentro da �rea segura do aeroporto ser� cont�nuo, n�o sendo necess�rio a intera��o com algum trabalhador do local.
Adriano Antunes, de 37 anos, � de Sorocaba, em S�o Paulo, e veio para Belo Horizonte a trabalho. Para ele, a expectativa � de que o m�todo otimize e contribua para um embarque mais seguro, especialmente durante o contexto pand�mico.
“A ferramenta � bacana, mas vamos testar para ver se funciona. Al�m de acelerar o processo, ela evita o contato, como n�o ter que pegar fila. J� � algo que existe, s� tem que ser implementado”, disse.
“A ferramenta � bacana, mas vamos testar para ver se funciona. Al�m de acelerar o processo, ela evita o contato, como n�o ter que pegar fila. J� � algo que existe, s� tem que ser implementado”, disse.

Por causa do coronav�rus, as viagens de avi�o e outros ambientes que podem ter contato com v�rias pessoas ao mesmo tempo ainda n�o s�o recomendadas pelas autoridades sanit�rias. No entanto, por causa do emprego, como visto no caso de Adriano e Robert, muitos n�o t�m op��o a n�o ser utilizar o transporte. “Est� tudo conforme o protocolo. As viagens infelizmente tem que acontecer. Algumas empresas deram uma segurada mas tem algumas que n�o tem como escapar” disse o gerente industrial.
O superintendente do Serpro tamb�m ressaltou que os testes feitos pelos usu�rios ser�o usados para garantir maior efici�ncia da ferramenta, sendo feitos reajustes em caso de necessidade. "Essa fase inicial � important�ssima para que possamos fazer os ajustes finais. � uma tecnologia nova para todos n�s, ent�o todo mundo est� aprendendo, mas os testes t�m demonstrado serem efetivos. Sem d�vida nenhuma, muito em breve estaremos implantando o projeto em �mbito nacional nos demais aeroportos do pa�s”, disse Brenno.