
A categoria reivindica que o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), coloque em vota��o o Projeto de Lei 2.564/20, que institui o Piso Nacional da Enfermagem.
Apesar de a categoria j� estar vacinada, o Sindicato dos Servidores e Empregados P�blicos de Belo Horizonte (Sindibel), uma das entidades que lideram o movimento, garantiu que o ato seguiu as medidas de prote��o da COVID-19, como regras de distanciamento, uso de m�scaras e �lcool em gel.
Segundo os sindicalistas, exceto os profissionais em servi�os de urg�ncia e emerg�ncia n�o aderiram � greve de 24 horas. “O recado aqui para o Minist�rio da Sa�de � tamb�m para o senador de Minas Gerais, Rodrigo Pacheco, coloque em vota��o o pleito da enfermagem. N�s estamos falando de trabalhadores que recebem menos que um sal�rio m�nimo. Estamos falando de trabalhadores que foram maioria dos mortos nessa pandemia”, disse Israel Arimar de Moura, presidente do Sindibel.
Neste momento, o projeto de lei de relatoria da senadora Zenaide Maia (Pros-RN) est� tramitando no Congresso Nacional. Caso aprovado, a medida fixa o piso em R$ 7.315 para enfermeiros.
Para as demais categorias, o piso ser� proporcional a esse valor, 70% para os t�cnicos de enfermagem (R$ 5.120) e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras (R$3.657). Os valores s�o para jornada de 30 horas semanais e v�lidos para Uni�o, estados, munic�pios, Distrito Federal e institui��es de sa�de privadas.
Para as demais categorias, o piso ser� proporcional a esse valor, 70% para os t�cnicos de enfermagem (R$ 5.120) e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras (R$3.657). Os valores s�o para jornada de 30 horas semanais e v�lidos para Uni�o, estados, munic�pios, Distrito Federal e institui��es de sa�de privadas.

Israel de Moura tamb�m destaca que, em raz�o do baixo sal�rio, a Secretaria Municipal de Sa�de encontra dificuldades em contratar novos profissionais de enfermagem. “Um t�cnico da enfermagem de contrato na prefeitura, recebendo uma gratifica��o, vai ganhar R$ 1.500. Isso com toda uma qualifica��o para atender a vida das pessoas. Outros servi�os com certeza pagam mais do que isso. Ou seja, existe at� mesmo um problema de estar conseguindo profissionais no mercado porque n�o se consegue sobreviver com esse sal�rio”, afirmou.
Segundo o dirigente do sindicato, 52 senadores j� sinalizaram apoio ao pleito. Ele tamb�m disse que as entidades da categoria que fazem parte do movimento encaminharam um of�cio solicitando uma reuni�o com o senador mineiro, Rodrigo Pacheco, para debater a proposta. "O ato de hoje foi importante. Mas a luta vai continuar at� que o senador Rodrigo Pacheco coloque o PL em vota��o", disse o presidente do sindicato.
Profissionais s�o cobrados pela vacina
Uma das profissionais que participou da manifesta��o nesta quarta-feira (2/6) relatou que a lentid�o na imuniza��o est� sendo um dos maiores desafios para a categoria neste momento. �ngela Eul�lia dos Santos, de 63 anos, � auxiliar de enfermagem aposentada e atualmente diretora no Sindibel.
Segundo a sindicalista, por causa do atraso na entrega de vacinas contra o coronav�rus pelo Minist�rio da Sa�de, os enfermeiros e demais trabalhadores da sa�de s�o os mais cobrados pela popula��o.
“Cada vez que a vacina falta na unidade porque o Minist�rio n�o mandou, eles s�o pressionados pela comunidade. Eles n�o entendem que depende das vacinas e insumos chegarem para eles estarem vacinados. � uma falta de informa��o e incompet�ncia do governo federal em suprir todas as unidades b�sicas do brasil para a vacina��o. Essa press�o � de toda rede de sa�de na quest�o de imuniza��o da COVID”, relatou a diretora.
Para �ngela, a rea��o dos cidad�os � reflexo dos impactos da m� conduta do governo federal durante a pandemia. “No final o maior sofredor tamb�m � a popula��o, que n�o est� recebendo a vacina em tempo h�bil”, afirmou a aposentada.
*Estagi�ria sob supervis�o