A argumenta��o � do presidente da Empresa de Transportes e Tr�nsito de Belo Horizonte (BHTrans), Diogo Prosdocimi, durante depoimento nesta quarta-feira (2) � Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da BHTrans na C�mara Municipal de BH.
Questionado a respeito pela vereadora Bella Gon�alves (Psol), Prosdocimi colocou um aumento na tarifa como fator condicionante ao retorno do agente de bordo aos �nibus. Segundo seus c�lculos, o aumento giraria em torno de R$ 0,15 a R$ 0,20.
“� uma decis�o da cidade que a gente vai ter aqui neste ano. A gente tem custo, passivo de ser calculado, at� j� fiz algumas contas e daria entre 15 e 20 centavos na tarifa, e � uma decis�o que a cidade vai ter que tomar. N�o � uma decis�o do presidente da BHTrans. A gente vai ter que sentar e ver o que a cidade prefere. Todos esses benef�cios, e o custo que isso tem na tarifa, independente se tiver uma revis�o desses contratos e outra estrutura de custos vai ter algum custo maior do que zero”, afirmou.
“Isso � um ponto sim, n�o estou hora nenhuma discordando do valor que o assistente de bordo tem. Mas acho que isso � uma decis�o da cidade, que tipo de servi�o que a cidade quer. Se a cidade quiser pagar por isso, � isso que � meu ponto”, completou o presidente da BHTrans, que afirmou que a empresa presta o servi�o que a cidade pede. A vereadora retrucou e afirmou que isso n�o acontece.
A tarifa de R$ 4,50 sofreria um aumento em janeiro de 2020, j� em meio � celeuma entre as fun��es dos cobradores e consequente ac�mulo de fun��es dos motoristas. A Prefeitura de Belo Horizonte conseguiu na Justi�a derrubar uma decis�o liminar que aumentaria o pre�o da passagem do transporte coletivo municipal.
‘Servi�o n�o � bem prestado’, diz presidente da BHTrans
Presidente da BHTrans desde janeiro deste ano, com a nova gest�o do prefeito Alexandre Kalil (PSD), reeleito nas elei��es municipais de 2020, Prosdocimi admitiu � CPI que o servi�o oferecido pela empresa mista, no geral, n�o � bom.
“Uma resposta entre sim ou n�o eu diria que n�o, em termos da percep��o da sociedade em geral. Frente a essas pesquisas de opini�o, acho que seria salutar colocar que o servi�o n�o � bem prestado”, afirmou, ap�s questionamento do vereador Gabriel (sem partido), presidente da CPI na C�mara de BH.
“Uma resposta entre sim ou n�o eu diria que n�o, em termos da percep��o da sociedade em geral. Frente a essas pesquisas de opini�o, acho que seria salutar colocar que o servi�o n�o � bem prestado”, afirmou, ap�s questionamento do vereador Gabriel (sem partido), presidente da CPI na C�mara de BH.
Circula��o de �nibus durante a pandemia
Durante a oitiva desta quarta-feira na C�mara de BH, o presidente da BHTrans tamb�m falou sobre outros temas por cerca de tr�s horas. Um diz respeito � circula��o dos �nibus durante o per�odo de pandemia da COVID-19. O questionamento partiu do vereador Rub�o (PP).
“A frota serve para o n�mero de viagens. O n�mero de viagens caiu, a demanda caiu, mas proporcionalmente muito menor do que o necess�rio. As empresas utilizam a frota para fazer esse quantitativo de viagens. Mesmo com essa redu��o da frota, a frota n�o foi um gargalo para execu��o da quantidade de viagens estabelecido para o atendimento das quest�es sanit�rias. Certamente ser� necess�ria sua recomposi��o quando da volta � normalidade, mas hoje o sistema de transporte coletivo est� trabalhando em 50% da capacidade da demanda pr�-pandemia. A frota, o n�mero de viagens, reduziu menos que isso”, afirmou o presidente.