
Tradicionalmente conhecida pelos doces cristalizados que ganharam o mundo, Carmo do Rio Claro, cidade de 21.268 habitantes no Sudoeste de Minas, v�, gradativamente, o n�mero de doceiras diminuindo e saindo da atividade.
Para ajudar a reverter esse quadro, o Sistema Faemg/Senar/Inaes realizou um curso de doces cristalizados para moradores da cidade. A proposta � o resgate cultural das tradi��es de formar m�o de obra, inserindo novas pessoas na atividade.
Para ajudar a reverter esse quadro, o Sistema Faemg/Senar/Inaes realizou um curso de doces cristalizados para moradores da cidade. A proposta � o resgate cultural das tradi��es de formar m�o de obra, inserindo novas pessoas na atividade.
A instrutora Luana Dias de Paula observou, durante a capacita��o, o interesse pelo resgate cultural da aluna Clariane Vilela Abr�o, de 24 anos. Neta de produtores, mas residente em Belo Horizonte, ela � formada em gastronomia e apaixonada pelas tradi��es da culin�ria mineira.
�vida por aprender, ela destaca os cursos e afirma que aprendeu muito mais em dois dias do que em seis meses de gradua��o.
“Eu herdei o gosto pela gastronomia dos meus antepassados. O livro de receitas da minha bisav�, de 1942, ficou comigo e eu tenho como prop�sito preservar a hist�ria dessa cultura alimentar e mostrar essa riqueza para o Brasil todo. Os doces cristalizados do Carmo s�o uma joia”, afirmou.
Al�m do curso de doces, Clariane participou tamb�m do curso de produ��o artesanal de alimentos.
�vida por aprender, ela destaca os cursos e afirma que aprendeu muito mais em dois dias do que em seis meses de gradua��o.
“Eu herdei o gosto pela gastronomia dos meus antepassados. O livro de receitas da minha bisav�, de 1942, ficou comigo e eu tenho como prop�sito preservar a hist�ria dessa cultura alimentar e mostrar essa riqueza para o Brasil todo. Os doces cristalizados do Carmo s�o uma joia”, afirmou.
Al�m do curso de doces, Clariane participou tamb�m do curso de produ��o artesanal de alimentos.
Torrone, tradi��o de Carmo do Rio Claro
Na capacita��o, a instrutora promoveu o resgate cultural do torrone, um doce tradicional da cidade e que tem uma vers�o bem diferenciada dos demais encontrados na regi�o.
Resultado da mistura do leite, mel, cacau e amendoim, � uma iguaria que agrada a maioria dos apaixonados por doces.
De origem italiana, o torrone ganhou v�rias vers�es pelo mundo. A receita utilizada no curso foi levada por Clariane, que j� � uma pesquisadora de receitas antigas e que surpreendeu com as t�cnicas.
“N�o podemos deixar essa cultura morrer. Temos um impasse com as doceiras antigas, que j� se foram, e outras que sa�ram da atividade, sem passar as receitas adotadas. O Senar tem esse trabalho de resgate cultural que � fant�stico. Fazemos caderno de receitas nos cursos e estimulamos as m�es a levarem para as filhas”, disse Luana.
No curso, as participantes aprenderam as t�cnicas para a produ��o dos doces cristalizados, doces em compota, doce de massa e geleias.
Resultado da mistura do leite, mel, cacau e amendoim, � uma iguaria que agrada a maioria dos apaixonados por doces.
De origem italiana, o torrone ganhou v�rias vers�es pelo mundo. A receita utilizada no curso foi levada por Clariane, que j� � uma pesquisadora de receitas antigas e que surpreendeu com as t�cnicas.
“N�o podemos deixar essa cultura morrer. Temos um impasse com as doceiras antigas, que j� se foram, e outras que sa�ram da atividade, sem passar as receitas adotadas. O Senar tem esse trabalho de resgate cultural que � fant�stico. Fazemos caderno de receitas nos cursos e estimulamos as m�es a levarem para as filhas”, disse Luana.
No curso, as participantes aprenderam as t�cnicas para a produ��o dos doces cristalizados, doces em compota, doce de massa e geleias.
“Os doces cristalizados t�m import�ncia econ�mica e cultural para a regi�o de Carmo do Rio Claro. Eu mesma, sempre que passo por l�, paro para comprar estas iguarias. � muito bom ver os resultados dos cursos gerando novas oportunidades, cativando profissionais e mantendo viva a doce lembran�a de nossos antepassados”, destacou Liziana Maria Rodrigues, gerente de Forma��o Profissional Rural e Promo��o Rural.
Nova Doceira
“Eu fiquei muito empolgada quando vi que ter�amos o curso de doces cristalizados no Carmo. Eu comecei com docinhos para festa, que foi o primeiro curso do Senar e que meu deu coragem para entrar no mercado. Eu queria aprender os doces cristalizados porque tem uma durabilidade maior. Sem festa, eu n�o consigo vender docinhos e n�o trabalhei nesse per�odo da pandemia”, disse Fabiana Figueiredo Mota Ribeiro.
Apostando na durabilidade maior e na tradi��o do munic�pio para os doces de frutas cristalizados, Fabiana disse que come�aria a produzir de imediato, mas que est� adquirindo equipamentos necess�rios para o in�cio da atividade.
Ela j� trabalha na montagem da cozinha e na constru��o de uma loja, onde vai comercializar os doces cristalizados, docinhos e quitandas.
Ela j� trabalha na montagem da cozinha e na constru��o de uma loja, onde vai comercializar os doces cristalizados, docinhos e quitandas.
Para Luana, a cultura gastron�mica em Carmo do Rio Claro � muito forte, n�o somente no segmento dos doces, mas tamb�m no de quitandas, o que, segundo a instrutora, tem levado ao resgate de receitas tradicionais de bolachas, p�es, bolos, broas e p�es de queijo.