
Duas pessoas, de 18 e 30 anos, foram presas em Uberl�ndia suspeitas de integrarem uma quadrilha especializada em furtos em caixas eletr�nicos. O flagrante aconteceu quando eles usavam um equipamento para retirar envelopes que era depositados em caixas. Eles j� haviam sido flagrados em a��o na cidade de Uberaba.
A a��o come�ou com uma den�ncia feita � For�a Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) de Uberl�ndia. Segundo representantes de um banco privado, os suspeitos foram vistos com um equipamento chamado de “jacar�”. Ele � usado numa modalidade de crime conhecida como “pescaria”, em que os ladr�es inserem a ferramenta nos caixas eletr�nicos e “fisgam” os envelopes depositados.
O flagrante foi feito em uma ag�ncia no Bairro Santa M�nica, na zona leste da cidade, mas n�o foi o primeiro envolvendo aquelas pessoas. Imagens gravadas pelas c�meras de seguran�a do banco e que foram apresentadas � Pol�cia Federal mostravam os mesmos suspeitos em uma das ag�ncias da institui��o em Uberaba no dia 10 de junho, quando eles conseguiram cometer furtos de envelopes.
Com as den�ncias, os policiais conseguiram encontrar rapidamente um homem e uma mulher vistos nas imagens das ag�ncias. No carro deles, estavam acess�rios do chamado “jacar�” e pe�as de roupas que haviam usado no furto em Uberaba.
Os valores subtra�dos n�o foram divulgados. Os dois presos, segundo a FICCO, s�o residentes no estado de S�o Paulo e h� a suspeita de que j� teriam atuado em diversos estados e cometido outros furtos em ag�ncias banc�rias da regi�o. Os dois foram encaminhados ao pres�dio de Uberl�ndia.
Eles v�o responder pelos crimes de furto qualificado tentado na ag�ncia do Banco ITAU em Uberl�ndia e furto qualificado consumado na ag�ncia de Uberaba. Tamb�m pesam contra eles os crimes de associa��o criminosa e corrup��o de menores. Se condenados, as penas podem chegar a 11 anos de reclus�o.
Adolescente
Junto � mulher e ao homem estava um adolescente de 17 anos, que n�o foi autuado, mas acabou sendo entregue ao Conselho Tutelar de Uberl�ndia para que houvesse o acolhimento institucional e a busca pelos respons�veis do jovem. Ainda � investigada a participa��o dele nos casos.
A FICCO � um for�a formada pelas pol�cias Federal, Civil, Militar, Penal e Rodovi�ria Federal.