
“Assim que acionada, equipe de policiais compareceu ao local para os primeiros levantamentos e o corpo foi removido para o Instituto M�dico Legal Andr� Roquette (IMLAR), onde foi submetido a exames para apurar a causa da morte. O corpo da v�tima foi liberado ontem � noite (…), informou a institui��o.
Morte
A m�e da Cl�udia Barbosa relatou � Pol�cia Militar (PM) que ela havia sido operada nessa quarta-feira (23/6). Ap�s a cirurgia, a v�tima foi encaminhada para observa��o em aparente tranquilidade, satisfeita com os resultados.
Durante a madrugada dessa quinta (24/6), no entanto, a paciente teria sentido fortes dores e calafrios. Diante da ocorr�ncia, a equipe de plant�o foi mobilizada para lev�-la � sala de emerg�ncia. Por volta das 7h, a mulher veio a �bito.
O cirurgi�o respons�vel pelo procedimento disse aos policiais que a cirurgia teria ocorrido dentro da normalidade e que, ap�s encerrar o expediente e chegar em casa, foi informado sobre o estado de sa�de de Cl�udia.
Os cuidados de emerg�ncia ficaram a cargo da m�dica de plant�o. Ela disse � pol�cia que foi chamada durante a madrugada para comparecer ao quarto da mulher. Ap�s examin�-la, a profissional prescreveu medicamentos para dor. Ao notar que o quadro n�o melhorava, ela ent�o recomendou que a v�tima fosse levada � sala de emerg�ncia.
A irm� de Cl�udia contou � PM que ela sofria de press�o alta, o que causou resist�ncia da pr�pria fam�lia � realiza��o do procedimento est�tico. Segundo o relato da parente, m�dico teria receitado um rem�dio para emagrecimento antes da cirurgia. O composto era aplicado no abd�men.
Resposta
O Estado de Minas entrou em contato com o Centro Cir�rgico Integrado. Por telefone, um funcion�rio afirmou que a cl�nica n�o vai se pronunciar sobre o caso em respeito � v�tima.O Centro Cir�rgico Integrado � um hospital dia, que oferece assist�ncia intermedi�ria entre a interna��o e o atendimento ambulatorial, com perman�ncia m�xima do paciente por 12 horas.
"Existe o risco inerente do procedimento. H� necessidade de o paciente ter uma avalia��o pr�via do cardiologista, do anestesista e do cirurgi�o para indicar e confirmar esse procedimento"
Vagner Rocha, secret�rio da SBCP em Minas
Riscos
“O paciente tem que procurar saber se o profissional � qualificado. A qualifica��o de um cirurgi�o pl�stico requer os seis anos de medicina, uma forma��o em cirurgia geral que varia entre dois e tr�s anos e mais tr�s anos de preparo e treinamento em cirurgia pl�stica, que vai da parte reconstrutora at� a est�tica. Esses profissionais, quando recebem a certifica��o da Sociedade Brasileira de Cirurgia Pl�stica (SBCP) e do CFM (Conselho Federal de Medicina), t�m o aval", orienta Vagner Rocha, secret�rio da SBCP em Minas Gerais.
“Existe o risco inerente do procedimento. H� necessidade de o paciente ter uma avalia��o pr�via do cardiologista, do anestesista e do cirurgi�o para indicar e confirmar esse procedimento”, completa o especialista. Segundo Vagner Rocha, a SBCP realiza um curso te�rico integrado para atualiza��o de profissionais j� formados e especializa��es para formandos para reduzir a incid�ncia de casos como o desta quinta-feira (24/6).