Em busca de mais informa��es sobre o funcionamento e os resultados das Associa��es de Prote��o e Assist�ncia aos Condenados (Apacs), representantes da Prefeitura de Uberaba e do poder Judici�rio da cidade visitaram as unidades juvenil, feminina e masculina de Frutal.
O juiz diretor do foro de Frutal, Gustavo Moreira, destacou que a taxa de reincid�ncia da metodologia apaqueana est� abaixo de 15% e, al�m disso, traz economia aos cofres p�blicos, com custo per capita de 1/3 em rela��o ao sistema prisional comum.
Diante disto, o secret�rio executivo do Conselho Municipal de Seguran�a P�blica (Comseg) de Uberaba, o coronel Alexandre Marcelo Costa de Oliveira, informou que o pr�ximo passo � uma audi�ncia p�blica com a comunidade uberabense para discuss�o da proposta no munic�pio.
“Em um segundo momento teremos a forma��o de uma diretoria executiva com elei��o do conselho da Apac, que deve ser formado pelo terceiro setor”, acrescentou o coronel Oliveira.
A assessora especial de Capta��o e Parcerias da Chefia de Gabinete (Chegab), Erika Cunha, destacou que o objetivo da visita da comitiva uberabense �s Apacs de Frutal foi conhecer a estrutura das unidades e aprofundar-se na metodologia apaqueana.
“Com vistas a aplic�-la em Uberaba, com o apoio do Judici�rio, Minist�rio P�blico, governo mineiro e sociedade civil", ressaltou.
“Com vistas a aplic�-la em Uberaba, com o apoio do Judici�rio, Minist�rio P�blico, governo mineiro e sociedade civil", ressaltou.
Do Judici�rio de Uberaba estiveram em Frutal o diretor do F�rum de Uberaba, Fabiano Garcia Veronez; o juiz da Vara da Inf�ncia e da Juventude da comarca da cidade, Marcelo Geraldo Lemos; e a ju�za da Vara de Execu��es Penais, Let�cia Rezende Castelo Branco.
Defensor do m�todo Apac, o diretor do foro de Uberaba, Fabiano Garcia Veronez, lembra que o m�todo n�o se trata de um substitutivo ao sistema convencional, mas de um complemento.
“Entendo que ele s� funciona quando temos um sistema bem estruturado, como � o nosso caso”, considerou.
“Entendo que ele s� funciona quando temos um sistema bem estruturado, como � o nosso caso”, considerou.
No Brasil h� 60 Apacs, as quais atendem cerca de 4 mil detentos.
As unidades adotam um m�todo baseado na corresponsabilidade dos detentos (chamados de recuperandos) pela sua recupera��o e na assist�ncia espiritual, m�dica, psicol�gica e jur�dica, prestada pelas comunidades onde se situam.