
A Pol�cia Civil de Governador Valadares est� investigando o cemit�rio clandestino denunciado por moradores do Bairro Atalaia, na periferia da cidade. Nesta ter�a-feira (20/7), policiais civis e militares, com o apoio de militares do Corpo de Bombeiros e do c�o farejador Bono, encontraram tr�s ossadas no terreno indicado pelos denunciantes.
As ossadas foram levadas para o Instituto M�dico-Legal (IML) e, de acordo com informa��es preliminares, tratam-se, possivelmente, de duas pessoas do sexo masculino e uma do sexo feminino, que estavam desaparecidos h� alguns meses.
Os corpos sepultados no "cemit�rio clandestino" podem ser de v�timas de julgamentos realizados por organiza��es criminosas que atuam na regi�o da Ibituruna, formada por bairros localizados no sop� do Pico da Ibituruna, dentre estes, o Bairro Atalaia.
O delegado M�rdio Bento Costa, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida e Pessoas Desaparecidas, acredita que os restos mortais sejam de pessoas que teriam sido mortas em datas distintas, por estarem envolvidas em crimes de disputa de territ�rios entre gangues.
Na a��o policial desenvolvida no terreno, trabalhadores da Prefeitura de Valadares auxiliaram os policiais, usando m�quinas para fazer as escava��es.
C�o Bono brilha mais uma vez
Mais uma vez, a estrela da opera��o foi o c�o farejador Bono, que na segunda-feira (19/7) esteve em uma mata na cidade de Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, e localizou um idoso de 67 anos que estava desaparecido havia 8 dias.
Sem ter folga, Bono foi escalado para auxiliar os militares na opera��o do Bairro Atalaia. A medida em que a m�quina fazia as escava��es, Bono vasculhava e terreno e latia muito quando encontrava as ossadas e os restos de roupas em decomposi��o. Em seguida, os militares recolhiam os ossos e montavam os esqueletos sobre as roupas.
O dia n�o foi de gl�ria apenas para Bono. O c�o Apolo, chamado de "o faro fino da seguran�a", que estava com os militares do 5ª Cia Independente da Pol�cia Militar e da Ronda Ostensiva com C�es Amestrados (Rocca), encontrou nas imedia��es do "cemit�rio clandestino", uma quantidade significativa de drogas.
O tenente coronel Carvalhaes, que comandou a opera��o, disse que em breve novas opera��es sobre o caso ser�o feitas. "Mais para o fim deste ano, depois das investiga��es da Pol�cia Civil, vamos fazer opera��es com mandados de pris�o que ser�o expedidos pelo poder judici�rio", disse.
