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Estado de Minas COVID-19

Infectados com variante Delta s�o adolescentes de 12 e 14 anos, diz PBH

Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte notificou o caso em 11 de julho e confirma��o ocorreu nesta semana; os meninos estiveram no Reino Unido


27/07/2021 16:03 - atualizado 27/07/2021 17:02

Segundo secretário de saúde, Jackson Machado, mãe dos adolescentes testou negativo para COVID-19 (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A. Press)
Segundo secret�rio de sa�de, Jackson Machado, m�e dos adolescentes testou negativo para COVID-19 (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A. Press)

O secret�rio municipal de Sa�de, Jackson Machado Pinto, informou, nesta ter�a-feira (27/07), que as duas pessoas com a variante Delta em Belo Horizonte s�o dois adolescentes: um de 12 anos e outro de 14 anos.

Os dois estavam em Londres com a m�e e, quando chegaram, estavam com febre. A prefeitura colheu material para exame e o teste foi positivo para os garotos. A m�e testou negativo.

Os exames foram detectados por pesquisadores de um dos laborat�rios de sequenciamento gen�tico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os viajantes voltaram do Reino Unido em 11 de julho e, desde ent�o, cumprem o isolamento em casa.

“A cepa delta � mais infectante. Atinge mais pessoas em tempo menor. Mas, felizmente, pode ser impedida por qualquer uma das vacinas no mercado”, informou Jackson.

O secret�rio ressaltou que n�o h� transmiss�o comunit�ria da cepa Delta na capital e que os irm�os s�o os �nicos casos detectados at� o momento. “Esses dois pacientes foram colocados em quarentena desde antes da positividade dos exames”, refor�ou.

“Seguindo a nossa coer�ncia de sempre, vamos manter a abertura e se for constatada dissemina��o incontrol�vel da cepa Delta, que venha a impactar nos indicadores, podemos fechar tudo de novo”, alertou o secret�rio de Sa�de.

Como foi o caso

Segundo a Secretaria Municipal de Sa�de, em 11 de julho, o Centro de Informa��es Estrat�gicas de Vigil�ncia em Sa�de (CIEVS) foi notificado sobre a chegada de um voo vindo do Reino Unido e iniciou o monitoramento dos passageiros para a detec��o de poss�veis casos, al�m de indicar as medidas adequadas como forma de minimizar o risco de dissemina��o. 
 
Durante o processo, foi identificado que dois viajantes evolu�ram para quadros suspeitos, como coriza e tosse. Em 16 de julho, foi realizada uma coleta de RT- PCR para COVID-19, com material encaminhado ao Laborat�rio Municipal de Biologia Molecular. Ap�s ser constatado os resultados positivos, as amostras foram direcionadas para o sequenciamento gen�tico, tanto para o Laborat�rio da UFMG quanto para a Funda��o Ezequiel Dias (Funed), conforme fluxo estabelecido com a Secretaria de Estado da Sa�de.

Nessa segunda-feira (26/7), foi confirmado tratar-se da variante Delta. Os passageiros evolu�ram com melhora dos sintomas e mantiveram o isolamento domiciliar durante 14 dias. Nesse per�odo eles tiveram contato apenas com um familiar que testou negativo.
 
"A Secretaria Municipal de Sa�de segue realizando o monitoramento permanente da situa��o. A Prefeitura esclarece que � necess�rio manter as mesmas recomenda��es sanit�rias como o uso correto de m�scaras, evitar aglomera��es e lavar as m�os com frequ�ncia", ressaltou a prefeitura em nota.

Juiz de Fora 

Segundo o professor do Instituto de Ci�ncias Biol�gicas (ICB) e coordenador do laborat�rio da UFMG que identificou a variante, Renan Pedra, al�m desses dois casos, o outro registrado em Minas Gerais, na cidade de Juiz de Fora, foram casos isolados e ainda n�o representam transmiss�o comunit�ria.

“Tanto esses dois casos, como o que foi encontrado em Juiz de Fora, s�o todos casos claramente de importa��es, n�o caracterizam transmiss�o comunit�ria ainda. No entanto, nos nossos estados vizinhos, j� reportaram transmiss�o comunit�ria como Rio de Janeiro, S�o Paulo e at� mesmo Distrito Federal, ent�o a gente acredita que no futuro bem pr�ximo a gente possa encontrar casos da variante Delta por aqui em pessoas que n�o t�m hist�rico de viagem internacional”, observou.

Riscos daqui pra frente

Renan ainda explicou os perigos que a variante pode apresentar para o pa�s. “O que a gente sabe dela � que tem um potencial de infec��o maior do que as outras variantes que j� tinham sido descritas no mundo. Uma caracter�stica que tem sido vista na Am�rica do Norte e no Reino Unido, � que ela chegando na popula��o que tem uma cobertura vacinal relativamente grande e em pa�ses que tinham uma circula��o muito grande da variante alfa, a Delta se tornou mais comum. Na competi��o com a variante alfa e no cen�rio de pessoas j� imunizadas, ela conseguiu se estabelecer como a variante mais frequente”, ressaltou.

Apesar disso, ainda n�o � poss�vel entender como pode funcionar a dissemina��o dessa variante. “Aqui no Brasil a gente tem algumas particularidades que n�o garantem que isso vai acontecer, a gente ainda n�o sabe o que pode acontecer. Aqui, a gente tem uma predomin�ncia da variante Gama, a P.1 de Manaus, e ningu�m sabe o que aconteceria se a Delta encontrar a Gama, quem seria mais frequente”, apontou o pesquisador.
 
Ele explicou ainda que a vacina da COVID-19 tem efeito nos casos mais graves da variante, mas n�o impede da popula��o se contaminar. 
 

Brasil

De acordo com o Minist�rio da Sa�de, nessa segunda-feira (26/7), o n�mero de casos da variante Delta do novo coronav�rus subiu para 169.

O local com mais registros at� o momento foi o Rio de Janeiro, com 88 casos mapeados. O Distrito Federal teve um salto e assumiu o segundo lugar, com 30 casos, contra seis na sexta-feira.

Em seguida v�m S�o Paulo com 15, Paran� com 13, Maranh�o com sete, Santa Catarina com cinco, Goi�s com quatro, Rio Grande do Sul e Pernambuco com tr�s cada e, por fim, Minas Gerais tinha um caso, registrado em Juiz de Fora. Neste balan�o, ainda n�o foi registrado os outros dois casos confirmados em BH.

O minist�rio reafirmou em comunicado que orienta estados e munic�pios a ampliar o sequenciamento gen�mico (procedimento que permite encontrar as variantes do novo coronav�rus entre os infectados).

Al�m disso, s�o recomenda��es a notifica��o imediata dos casos, o isolamento dos infectados e a ado��o de medidas de preven��o em �reas onde foram encontrados pacientes com a variante.


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