
O fim de um tormento que durou longos dias no CTI foi simbolizado com uma faixa do lado de fora do Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte. “Deus aben�oe todos voc�s”, dizia a mensagem de gratid�o profunda a m�dicos, enfermeiras e t�cnicos de enfermagem. Os personagens em quest�o s�o os g�meos Bruno e Breno, de 31 anos, que se salvaram milagrosamente da COVID-19.
Na saga de vit�ria contra uma doen�a silenciosa e impactante, a alta m�dica dos irm�os se tornou mais emblem�tica que uma medalha de ouro em Olimp�ada. E � muito mais que isso. � o in�cio de uma nova vida.
Na saga de vit�ria contra uma doen�a silenciosa e impactante, a alta m�dica dos irm�os se tornou mais emblem�tica que uma medalha de ouro em Olimp�ada. E � muito mais que isso. � o in�cio de uma nova vida.
Jovens, saud�veis, sem comorbidades e praticantes de atividades f�sicas, os irm�os foram pegos de surpresa pelo mist�rio que existe em torno da doen�a.
“Nascemos juntos e renascemos para a vida juntos tamb�m”, conta Bruno, ao Estado de Minas. Engana-se quem pensa que a COVID-19 n�o ataca pessoas sadias ou com a tenra idade dos 20 e 30 anos. Com os irm�os, o susto veio de uma hora para a outra.
“Nascemos juntos e renascemos para a vida juntos tamb�m”, conta Bruno, ao Estado de Minas. Engana-se quem pensa que a COVID-19 n�o ataca pessoas sadias ou com a tenra idade dos 20 e 30 anos. Com os irm�os, o susto veio de uma hora para a outra.
Bruno relata os per�odos de ang�stia ao saber que o irm�o n�o estava bem de sa�de: “Foi bem dif�cil. Sempre fomos muito unidos e nos preocup�vamos muito um com o outro. Na verdade, eu me preocupava mais com o estado em que o Breno estava do que comigo mesmo. Mas tivemos um cuidado muito especial de todos que estiveram no hospital, e isso fez total diferen�a em nossa recupera��o”.
Eles trabalham como corretores de im�veis. Bruno recebeu alta m�dica em 22 de julho, e Breno deixou o hospital sete dias depois. Ambos se vacinaram contra a COVID-19 nesta quinta-feira (12/8), em Belo Horizonte.
“Em todo momento em que estivemos internados, passamos a dar valor �s coisas mais simples. Ficar totalmente debilitado, sem ver fam�lia, sem poder dar um abra�o... � muito dif�cil ficar afastado das pessoas que gostamios. Reencontrar a minha m�e foi inexplic�vel”, diz Bruno.
Para Breno Henrique Santos, que permaneceu 11 dias no CTI da unidade, reencontrar o irm�o no quarto, depois de momentos de incertezas e medos, foi indescrit�vel.
“Foi uma surpresa, ao chegar no quarto, saber que eu o dividiria com meu irm�o", relata.
Para Breno Henrique Santos, que permaneceu 11 dias no CTI da unidade, reencontrar o irm�o no quarto, depois de momentos de incertezas e medos, foi indescrit�vel.
“Foi uma surpresa, ao chegar no quarto, saber que eu o dividiria com meu irm�o", relata.
Inicialmente, Bruno acreditava que, se fosse contaminado, as consequ�ncias seriam brandas. “Nunca esper�vamos por isso. Sempre fomos saud�veis e ativos e nunca imaginava que a doen�a poderia agravar tanto. Acreditava que, se eu pegasse, n�o agravaria em nada. Mas infelizmente n�o foi assim que ocorreu. Passamos por muita dificuldade de respirar e vimos que n�o � brincadeira. � preciso redobrar os cuidados, o v�rus � bem agressivo”.
De acordo com o gerente do CTI do Eduardo de Menezes, Aguinaldo Bicalho J�nior, os irm�os foram tratados pela equipe multidisciplinar, que conta, entre outros profissionais, com m�dicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psic�logos e nutricionistas.
“Felizmente, os dois evolu�ram com melhora durante a interna��o. Conseguimos extub�-los ap�s cinco dias, sendo que o Bruno teve alta do CTI e, algum tempo depois, da enfermaria, dias antes do Breno”, conta o m�dico.
Fisioterapia
Mesmo depois da alta m�dica, os g�meos continuam sob tratamento. Eles v�m se submetendo � fisioterapia respirat�ria, j� que os pulm�es ficaram bem comprometidos com os dias no hospital.
Mas ambos j� podem retornar � rotina de antes.
“O que nos resta agora � agradecer a Deus, a todos que cuidaram da gente. Tenho certeza que vamos seguir em frente tentando sempre melhorar nas nossas vidas. Temos de aproveitar essa nova chance”, afirma Bruno.
Mas ambos j� podem retornar � rotina de antes.
“O que nos resta agora � agradecer a Deus, a todos que cuidaram da gente. Tenho certeza que vamos seguir em frente tentando sempre melhorar nas nossas vidas. Temos de aproveitar essa nova chance”, afirma Bruno.