
A reportagem do Estado de Minas percorreu a regi�o da Pra�a Sete e todo o Hipercentro de BH. Foram flagradas pessoas, at� mesmo crian�as, circulando nas ruas sem m�scara (ou com ela no queixo). Muitas usam “justificativas” para circular sem a prote��o, como fumar, comer e beber algo.

Camel�s da regi�o chegaram a comparar o movimento a como era antes da pandemia do novo coronav�rus. Alex Teixeira Tavares, comerciante artes�o, trabalha no ponto da Pra�a Sete h� pelo menos seis anos. Ele comemora o reaquecimento da economia, mas ainda ressalta que n�o est� no ideal. “Tem muito movimento, mas a quest�o das vendas ainda n�o t� muito boa. As pessoas veem, observam, mas para gastar ainda est� dif�cil”, lamenta.

Esse � o mesmo caso na Regi�o da Galeria do Ouvidor, Rua S�o Paulo, onde a circula��o de pessoas � ainda maior, por�m lojistas alertam que os estabelecimentos ficam vazios todo o dia e poucas compras s�o efetuadas. Comerciantes ao lado da galeria, por�m, comemoraram o reaquecimento das vendas.
� poss�vel reparar tamb�m que, ap�s a reabertura da cidade, o movimento de ve�culos cresceu nas �ltimas semanas. Isso se reflete em grande volume no tr�nsito nos principais corredores da regi�o, como nas avenidas Afonso Pena e Amazonas e ruas S�o Paulo, Timbiras, Tupinamb�s, entre outras.
Devido a todos esses fatores, Belo Horizonte voltou a atingir n�veis preocupantes para dissemina��o do v�rus. Tanto que a taxa de transmiss�o voltou a subir e passou de 0,89 na sexta-feira (13/8) para 0,96 na segunda (16/8) e entrou em n�vel de alerta na ter�a (18/8), onde o indicador marca exatamente 1, segundo o boletim epidemiol�gico da prefeitura. Isso significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem a doen�a para outras 100.
Desde 22 de julho, a estat�stica n�o estava na zona intermedi�ria. Portanto, a cidade ficou mais de 20 dias no patamar controlado. Essa piora no indicador pode estar ligada ao surgimento da variante delta do novo coronav�rus.
“O momento (da pandemia) melhorou um pouco, mas tem uma amea�a grande que � a variante Delta. Ela est� rondando com grande possibilidade de difus�o, ent�o � momento de muito cuidado ainda”, explica o infectologista Geraldo Cunha Cury, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
“O momento (da pandemia) melhorou um pouco, mas tem uma amea�a grande que � a variante Delta. Ela est� rondando com grande possibilidade de difus�o, ent�o � momento de muito cuidado ainda”, explica o infectologista Geraldo Cunha Cury, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Para que novas variantes sejam impedidas de circular e o v�rus deixe de causar preju�zos expressivos, a vacina��o tem avan�ado na capital mineira. A expectativa � vacinar todo o p�blico-alvo, ou seja, pessoas acima de 18 anos, at� 4 de setembro com a primeira dose dos imunizantes.
At� o momento, BH atingiu 71,5% da popula��o adulta vacinada com a primeira dose e 35,2% com a segunda dose ou com a vacina de dose �nica, a Janssen.
At� o momento, BH atingiu 71,5% da popula��o adulta vacinada com a primeira dose e 35,2% com a segunda dose ou com a vacina de dose �nica, a Janssen.
A vacina��o sozinha, no entanto, n�o garante 100% de imunidade e as regras b�sicas que todo brasileiro ouve h� pelo menos um ano e meio seguem valendo. Confira:
- Uso m�scara, cobrindo a boca e o nariz;
- Lavar as m�os ou usar �lcool em gel;
- Evitar aglomera��es;
- Manter o distanciamento;
- Sempre deixar janelas abertas para circula��o do ar em ambientes fechados.