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Estado de Minas SA�DE P�BLICA

Envenenamento: Jo�o XXIII atende quase 2 mil casos de intoxica��o por m�s

No �ltimo semestre, 11 mil pessoas foram socorridas ap�s envenenamento no hospital; n�mero cresceu desde o in�cio da pandemia


23/08/2021 17:24 - atualizado 23/08/2021 18:25

Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, atende 2 mil casos de envenenamento por mês
Hospital Jo�o XXIII, em Belo Horizonte, atende 2 mil casos de envenenamento por m�s (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O n�mero de atendimentos por envenenamento no Hospital Jo�o XXIII, em Belo Horizonte, � alarmante. No �ltimo semestre, 11.968 pessoas buscaram atendimento m�dico no hospital ap�s intoxica��o, dessas 31 morreram. 

Segundo o Centro de Informa��o e Assist�ncia Toxicol�gica de Minas Gerais (Ciatox-MG), 2 mil pessoas s�o socorridas, em m�dia, todos os meses na capital mineira. Em julho de 2021, foram atendidos 1.800 casos em decorr�ncia de acidentes por animais pe�onhentos e intoxica��es agudas.

Para prestar o socorro necess�rio, o hospital conta com equipe m�dica dispon�vel 24 horas, todos os dias da semana. Al�m do atendimento, os profissionais tamb�m orientam a popula��o sobre intoxica��es agudas e acidentes por animais pe�onhentos. 

Casos recorrentes de envenenamento 


Dos casos atendidos pelo hospital, o maior n�mero de pacientes procura ajuda ap�s intoxica��o medicamentosa. Em segundo lugar, est�o os casos de animais pe�onhentos, seguido de envenenamento por produtos qu�micos residenciais ou industriais. 

Tamb�m est�o entre os maiores n�meros de atendimentos, intoxica��es por produtos e material de limpeza. Por �ltimo, mas n�o menos recorrente, est�o os casos de envenenamento por agrot�xicos. 

Envenenamento por animais peçonhentos está entre os casos mais atendidos no hospital
Envenenamento por animais pe�onhentos est� entre os casos mais atendidos no hospital (foto: PIXNIO/Reprodu��o)
De acordo com a Ciatox-MG, os n�meros subiram em compara��o com o cen�rio pr�-pandemia. “Esse aumento se deve ao crescimento do uso de algumas subst�ncias usadas para limpeza no domic�lio e tamb�m para desinfec��o de m�os, vasilhas e embalagens”, afirma.  

O Centro pontua, ainda, o aumento de 18% nos n�meros de envenenamento por cosm�ticos ou produtos de higiene entre 2019 e 2020, subindo de 441 para 519 casos. As intoxica��es por material de limpeza tamb�m subiram 19% no mesmo per�odo. Assim como as intoxica��es por produtos qu�micos, residenciais ou industriais, com um aumento de 17%. 

Como auxiliar no socorro � v�tima? 

Em nota, a Ciatox-MG elenca medidas que podem auxiliar no socorro � v�tima de envenenamento. “Trata-se de assunto pouco abordado, mas extremamente importante para alguns grupos de intoxica��es acidentais e relacionadas ao ambiente de trabalho”, enfatiza. 

Trabalho do Ciatox-MG, que orienta como prestar socorro à vítima de intoxicação
Trabalho do Ciatox-MG, que orienta como prestar socorro � v�tima de intoxica��o (foto: Ciatox/Divulga��o )
Em caso de intoxica��o aguda, recomenda-se prontid�o em levar a  v�tima a um servi�o de sa�de; levar o frasco ou a caixa da subst�ncia a que a pessoa foi exposta; n�o induzir v�mitos; n�o ingerir leite; n�o oferecer alimentos ou �gua. Al�m de n�o deixar a v�tima sozinha. 

Em situa��es de picada de animais pe�onhentos, Caso o animal tenha sido capturado, a orienta��o � lev�-lo, em seguran�a, com a v�tima ao servi�o de sa�de. Se n�o for capturado, caso seja poss�vel, fotografar o animal de v�rios �ngulos. 

O Centro reitera que, ao prestar socorro, fazer um torniquete pode  ser prejudicial � v�tima, assim como furar ou tentar chupar o local da picada. 

O atendimento de Toxicologia do Hospital Jo�o XXIII funciona 24 horas, todos os dias pelos telefones 0800 722 6001, (31) 3224-4000 e (31) 3239-9308. 


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