Mais dois grandes inc�ndios florestais voltam a preocupar em Minas

O fogo continua a arder nas matas mineiras. H� duas semanas, depois de sete dias de combate, o Corpo de Bombeiros conseguiu debelar as chamas, numa grande �rea de mata nativa, em C�nego Marinho, no norte mineiro. Mas desde a noite de sexta-feira (4/9), os soldados do fogo lutam para debelar mais um inc�ndio florestal, na localidade de Limoeiro, na zona rural de C�nego Marinho.

Uma equipe de Bombeiros do 7º Pelot�o de Janu�ria est� no local. Segundo informa��es, o fogo teve in�cio numa vereda seca e se alastrou. No local, o combate � realizado com uso de sopradores, bombas costais, material de sapa (enxada, p�s e foice), bem como o uso de abafadores. Foi tamb�m realizado um aceiro progressivo.

Uma das frentes do inc�ndio que se deslocava em dire��o � �rea de amortecimento do Parque Nacional Cavernas do Perua�u foi controlada; por�m, outra frente do inc�ndio se alastra em mata fechada.

A for�a tarefa � composta por cinco Bombeiros, cinco brigadistas do ICMbio e moradores da regi�o. Na manh� desta segunda, a for�a tarefa recebeu o refor�o de mais 10 bombeiros que retornaram ao local para monitoramento e combate aos focos.

Montes Claros 

Outro inc�ndio que surgiu e preocupou os bombeiros aconteceu na manh� desta segunda-feira (6/7), �s margens da BR 135, na altura do quil�metro 371, pr�ximo a Montes Claros. O primeiro chamado ocorreu pouco depois das 8h desta.

Com a utiliza��o de apenas um caminh�o de combate a inc�ndio, os militares conseguiram debelar as chamas na vegeta��o pr�xima a rodovia. No entanto, verificou-se a exist�ncia de outros focos mata adentro, n�o sendo poss�vel alcan��-los com a viatura e sendo invi�vel o acesso a p�, em raz�o da dist�ncia, terreno acidentado e vegeta��o densa.

Os bombeiros utilizaram, ent�o, uma outra t�cnica de combate ao fogo, com uma dupla de bombeiros em motocicletas. Esses militares tiveram como miss�o percorrer a regi�o e realizar um melhor reconhecimento da �rea, identificando os acessos para se chegar aos demais focos.

De posse das informa��es repassadas pelos motociclistas, associadas � imagens feitas em seguida por drone operacional (VESPA), foi poss�vel um melhor planejamento das a��es.

Verificou-se, por exemplo, que o fogo estava concentrado em apenas um dos lados da rodovia, com dois focos distantes entre si cerca de um quil�metros. Um deles era secund�rio e seguia em dire��o � rodovia, onde provavelmente se extinguiria.

Os esfor�os foram concentrados ent�o no foco principal, numa grande linha de fogo que se estendia, simultaneamente, mata adentro margeando a rodovia.