Animais mortos, m�veis e mais: Arax� recolhe 8 toneladas de lixo todo dia

 

O  descarte de lixo , material n�o org�nico, animais mortos, m�veis velhos e galhos em �reas irregulares tem causado problemas diversos em Arax�. Neste ano, mais de 2.000 toneladas de entulhos j� foram recolhidas durante os mutir�es realizados pela prefeitura do munic�pio do Alto Parana�ba.

 

A limpeza de pra�as, espa�os p�blicos, canteiros e �reas verdes j� gerou um volume equivalente ao transporte de 500 caminh�es, desde janeiro at� a primeira quinzena de setembro.

 

Sobre o problema, a Secretaria de Servi�os Urbanos de Arax� alega que o trabalho de retirada desses res�duos atrasa o cronograma de outros servi�os de limpeza no munic�pio.

 

“� um servi�o que infelizmente n�o caminha, n�o vai para frente por causa da falta de conscientiza��o. Tem espa�os na cidade que nossa equipe precisa voltar toda semana", inicia o secret�rio da pasta, Ricardo Alexandre da Silva, o Kak�.

"Recentemente, houve uma situa��o em que est�vamos removendo o entulho e lixo de uma �rea verde, na matinha do bairro S�o Francisco, e na mesma hora chegou um ve�culo e despejou mais lixo. Se a popula��o n�o se conscientizar, a gente n�o consegue manter a cidade limpa”, complementa. 

 

 

De acordo com o chefe da Divis�o de Meio Ambiente do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustent�vel de Arax� (IPDSA), o bi�logo Vin�cius Martins, o descarte irregular de entulho e lixo em lotes baldios e �reas p�blicas � crime contra o meio ambiente.

 

As fiscaliza��es ser�o intensificadas, e poss�veis infratores est�o sujeitos a uma multa que pode chegar a 50 Unidades Fiscais da Prefeitura de Arax� (UFPAs), que equivale a R$ 2.807,50. 

 

“Al�m de pesar no bolso, gera uma s�rie de problemas para quem vive pr�ximo ao local onde esse material � descartado. Impacta negativamente o paisagismo da �rea; pode causar enchentes e alagamentos na cidade; prejudica a sobreviv�ncia da fauna e flora; causa mau cheiro; provoca a prolifera��o de ratos, baratas e escorpi�es; e aumenta o n�mero de criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika v�rus, febre amarela e chikungunya”, afirma. 

 

 

 

Ainda segundo o secret�rio Ricardo Alexandre, a pasta, em atua��o conjunta com o IPDSA, est� alinhando um projeto que vai criar cinco ecopontos pela cidade, nas regi�es Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro. Nesses locais ser� permitido o descarte apenas de Res�duos de Constru��o Civil (RCC). 

 

“Hoje a alternativa que a popula��o tem � descartar os res�duos de constru��o civil no Bota-fora do Distrito Industrial. Em rela��o ao descarte de m�veis e eletrodom�sticos, a popula��o pode acionar a cooperativa ou associa��es de catadores de recicl�veis. Eles fazem a fragmenta��o para o aproveitamento de cada tipo de material”, explica. 

 

A popula��o tamb�m pode contribuir denunciando situa��es de descarte ao IPDSA por meio dos n�meros: 3661-3675 ou 3612-2498.