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Estado de Minas VELHO CHICO POUPADO

Nascente do S�o Francisco dribla seca intensa e apresenta volume razo�vel

Ao contr�rio de 2014, quando a vaz�o do rio secou, neste ano a �gua est� com um bom n�vel; dire��o do parque nacional credita volume a medidas adotadas


22/09/2021 18:39 - atualizado 22/09/2021 19:37

Na nascente do Rio São Francisco, em São Roque de Minas, a água continua jorrando
Na nascente do Rio S�o Francisco, em S�o Roque de Minas, a �gua continua jorrando (foto: ICMBio/Divulga��o)
Com a intensa seca que atinge Brasil e Minas, logo surge uma preocupa��o: e a nascente do Rio S�o Francisco, que  secou, pela primeira vez na hist�ria, em 2014 ? Diferentemente daquele ano, o que se v� � a �gua brotando do solo em volume razo�vel. � o que informa a dire��o do Parque Nacional da Serra da Canastra, que abrange, entre outros munic�pios, S�o Roque de Minas, no Centro-Oeste mineiro.

O motivo para o Velho Chico n�o ter sido afetado por enquanto s�o as a��es adotadas no combate ao fogo, segundo afirma o chefe do parque, Carlos Henrique Bernardes. “Duas a��es em especial t�m trazido resultados. Uma � a nova metodologia de manejo e controle do fogo, que n�s temos adotado na Serra da Canastra e que o ICMBio tem executado tamb�m em outras unidades de conserva��o do bioma Cerrado, que � o  MIF (Manejo Integrado do Fogo)”, afirma.

O diretor explica que antes existia uma orienta��o de “Fogo Zero”, que acabou se mostrando pouca efetiva na preven��o de inc�ndios no cerrado, visto que deixava muito capim seco acumulado durante anos favorecendo a propaga��o do fogo. Com isso, quando o fogo atingia esses locais de grande ac�mulo de “combust�vel”, isto �, capim seco, as chamas eram muito intensas. Com isso, n�o raro, inc�ndios de grandes propor��es na Serra da Canastra eram formados, �s vezes queimando at� metade da �rea do parque.

Aprendizado com a popula��o tradicional


Outra medida foi se aproximar e aprender com a comunidade no entorno do parque. Al�m de ampliar o conhecimento sobre o parque nacional, a dire��o melhorou os mecanismos de requerimento para a queima controlada de povos tradicionais.
 
Vazão do Velho Chico está boa graças a atuação firme de uma equipe treinada
Vaz�o do Velho Chico est� boa gra�as a atua��o firme de uma equipe treinada (foto: ICMBio/Divulga��o)
 

Dessa forma, a pr�tica usada para renovar os campos nativos passou a ser facilitada e, assim, aumentar o controle para evitar que se torne um inc�ndio que possa prejudicar o Parque Nacional da Serra da Canastra.

Sem inc�ndios significativos


Carlos Henrique Bernardes informa tamb�m que neste ano ainda n�o foram registrados inc�ndios, apenas focos de fogo, comuns nesta �poca. Al�m das medidas citadas, o apoio em car�ter preventivo de oito brigadistas de Bras�lia e de um avi�o air tractor foram fundamentais para detectar focos de fogo e auxiliar no combate a essas chamas.

Na �rea da fiscaliza��o, s�o realizadas investiga��es e a��es contra pessoas suspeitas de provocar inc�ndios no parque. Em agosto de 2021, houve uma opera��o em conjunto com a Pol�cia Federal atrav�s da qual foram autuadas, pelo ICMBio, tr�s pessoas. Segundo o trabalho investigativo, elas introduziram bovinos e equinos no parque e, muito provavelmente, atearam fogo para renovar os campos nativos de forma ilegal.

Essas pessoas tamb�m v�o responder a inqu�rito da Pol�cia Federal que investiga o envolvimento delas com um grande inc�ndio no Parque da Serra da Canastra ocorrido em 2020.

Multiplicadores


Com foco nas a��es futuras, a equipe do parque tem promovido um curso de capacita��o de professores de escolas de todo entorno da regi�o da Canastra, uma parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF). 

“Estamos capacitando esses professores sobre o Parque da Canastra, abordando a biodiversidade, a geografia, hist�ria, o manejo do fogo que ocorre dentro do parque, uma s�rie de outras quest�es", explica o chefe do parque, Carlos Henrique Bernardes. 

"Depois disso, a ideia � que sejam criados projetos para que possamos trabalhar com eles e os alunos dentro do Parque, aumentando a conscientiza��o de todos sobre a import�ncia desse patrim�nio natural que � de todos n�s brasileiros e reconhecido mundialmente”, finaliza.


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