
Fotos divulgadas pelos militares mostram uma seriema que foi resgatada do inc�ndio com as patas queimadas. Ela chegou a receber tratamento em um hospital veterin�rio, mas n�o conseguiu sobreviver.

O tenente Wilson Ferreira de Moura afirma que n�o � poss�vel contabilizar as vidas perdidas no inc�ndio, mas relata que um produtor rural perdeu o gado. “Ele perdeu todo seu pasto, teve duas vacas queimadas e precisou vender as outras todas porque n�o tinha para onde levar”, conta.
Dos hectares queimados, equivalentes a 716 campos de futebol, o inc�ndio devastou pastos, reservas e �reas de preserva��o permanente. Foram identificados 17 propriet�rios rurais que tiveram suas �reas atingidas.

O que era para ser pequeno virou trag�dia
O desastre come�ou quando um homem de 69 anos, propriet�rio de uma fazenda local, determinou que seu funcion�rio fizesse uma queimada em uma de suas �reas. Foi feito aceiro e uso de fogo para a limpeza, mas o indiv�duo perdeu o controle das chamas e n�o conseguiu apagar o inc�ndio.
De acordo com a PMA, o propriet�rio n�o foi localizado inicialmente, mas, ap�s ser notificado, compareceu ao quartel e foi autuado administrativamente com Auto de Infra��o Ambiental, no valor de aproximadamente R$ 678 mil. O homem n�o possu�a autoriza��o do �rg�o ambiental para realizar a queimada.

“Al�m das multas ambientais, o autor responder� processo na Justi�a, ocasi�o em que poder� ser responsabilizado civilmente pelos danos causados � v�tima e ao meio ambiente”, esclarece Moura.
As chamas s� foram contidas no �ltimo domingo (26/9), ap�s dez dias de trabalho do Corpo de Bombeiros. A equipe da Pol�cia Militar Ambiental finalizou os trabalhos de mensura��o da �rea atingida nessa ter�a-feira (28/9).