
No final da tarde de quarta-feira, teve in�cio um inc�ndio numa �rea de pastagem pertencente � Ferrovia Centro-Atl�ntica, �s margens da ferrovia em Bocai�va.
O fogo come�ou �s margens da ferrovia e propagou para vegeta��es pr�ximas a resid�ncias, o que causou p�nico nos moradores pr�ximos ao fogo. Diante da situa��o, a guarni��o dos bombeiros agiu rapidamente. Munida de bombas costais e abafadores, adentrou na mata e conseguiu controlar as chamas.
A maior dificuldade nesse combate foi o fato de o local do fogo ser de dif�cil acesso para ve�culos. A estimativa � que foram queimados dois hectares.
Ainda em Bocai�va, houve um inc�ndio �s margens da BR-135, altura do quil�metro 460, zona rural do munic�pio de Engenheiro Dolabela. O fogo se propagou para vegeta��es adjacentes, o que provocou muita fuma�a, dificultando a visibilidade na rodovia.

Montes Claros
Outro inc�ndio �s margens de uma rodovia aconteceu no Anel Rodovi�rio Leste de Montes Claros. O fogo atingia a vegeta��o rasteira e consumiu cerca de um hectare de �rea. Foram utilizados abafadores e mochilas costais para combater diretamente o inc�ndio, extinguindo o fogo por completo.
Lapa do Esp�rito Santo
Militares do 7º Pelot�o do Corpo de Bombeiros, em Janu�ria,bse deslocaram at� o povoado de Lapa do Esp�rito Santo, zona rural do munic�pio de S�o Francisco, para combater inc�ndio em vegeta��o que se aproximava de resid�ncias. O fogo aconteceu numa �rea de pastagem e cerrado.
Com a utiliza��o de um drone e informa��es de moradores da regi�o, foi definida uma estrat�gia de combate aos focos, que deu resultado. Foram utilizados dois tratores e os bombeiros tiveram ajuda de 16 moradores. Foram criadas linhas de aceiros que impediram que as chamas avan�assem para �reas de planta��es e resid�ncias pr�ximas.
Simultaneamente, foram empregadas t�cnicas de fogo de encontro (fogo contra fogo) e combate direto. Foram oito horas ininterruptas de trabalhos, mas o fogo foi debelado. O inc�ndio destruiu cerca de 490 hectares de matas.
Gr�o Mogol
Em duas fazendas de Gr�o Mogol, Riacho do Meio e Cabeceira da Manga, foram dois inc�ndios florestais. O fogo foi controlado no per�odo noturno e o trabalho de rescaldo foi feito pela manh�. � tarde, o fogo voltou, com novos focos, diferentes dos que aconteceram anteriormente.
Dessa vez, o fogo se mostrava descontrolado, se alastrando rapidamente. Novamente os bombeiros se deslocaram at� a Fazenda Cabeceira de Manga. Haviam diversos focos espalhados na mata de vegeta��o de cerrado, que circunda as fazendas, queimando em superf�cie a vegeta��o rasteira.
Nesse combate, os bombeiros fizeram uma caminhada de at� cinco quil�metros em determinados pontos. Os bombeiros contaram com a ajuda de seis pessoas da fazenda, inclusive seu propriet�rio, al�m de 10 brigadistas da empresa GELF, antiga Plantar, que trabalham protegendo as planta��es de eucalipto dos focos de inc�ndio. Por fim, o inc�ndio foi controlado. Estima-se que, em dois dias, foram queimados 150 hectares de vegeta��o rasteira de cerrado.
Brasil�ndia de Minas
No segundo dia de combate �s chamas, na Serra do Boqueir�o, tamb�m conhecida como Serra Extrema, em Brasil�ndia de Minas, a 191 quil�metros de Paracatu, militares do Batalh�o de Emerg�ncias Ambientais e Resposta a Desastres (BEMAD) combateram um inc�ndio e eliminaram duas linhas de fogo.
Com a ajuda de um drone, nesta quinta-feira, foi feito um reconhecimento da �rea, o que possibilitou o combate a novos focos. O fogo continua ardendo. Foram queimados, at� o momento, 76 hectares.