
A senten�a � do Tribunal do J�ri da 1ª Vara Criminal de Pouso Alegre e saiu no �ltimo dia 21 de setembro. A not�cia foi divulgada nesta semana pela assessoria de imprensa do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG). O r�u, de 47 anos, foi denunciado pelo MPMG, por meio da 4ª Promotoria de Justi�a de Pouso Alegre.
O Conselho da Senten�a acolheu as teses apresentadas pela promotoria, entre elas o uso de meio cruel, trai��o e recurso que dificultou a defesa de uma das v�timas.
Primeiro assassinato
O primeiro assassinato ocorreu numa sexta-feira, 15 de marco de 2019. O corpo de um homem foi encontrado �s margens da rodovia Fern�o Dias, na altura do quil�metro 878, no munic�pio de Estiva. A v�tima aparenta ter 50 anos e foi encontrada com roupas, mas, segundo a pol�cia, tamb�m tinha marcas de espancamento.
De acordo com a den�ncia do MPMG, o r�u atacou a v�tima do sexo masculino usando um objeto cortante at� que ele ficasse debilitado para, em seguida, estupr�-lo. Depois disso, o condenado desferiu novos golpes na cabe�a da v�tima, que causaram a sua morte.
Segundo homic�dio
O segundo assassinato ocorreu na noite seguinte. Na den�ncia, o MPMG relata que o r�u desferiu golpes com uma barra de ferro na cabe�a da v�tima pelas costas, enquanto os dois mantinham rela��es sexuais com consentimento.
Por�m, com os golpes, o homem atacado ficou desacordado e o condenado continuou a manter rela��es sexuais com ele, o que configura crime de estupro de vulner�vel. Ap�s o estupro, o r�u desferiu novos golpes. A v�tima foi socorrida, mas morreu ao dar entrada no hospital das Cl�nicas Samuel Lib�nio, em Pouso Alegre.
Agressor preso em flagrante
O autor dos crimes, na �poca com 45 anos, foi preso em flagrante pela Pol�cia Militar (PM). Quando foi identificado e abordado pela PM ap�s o segundo crime, devido a imagens capturadas por c�meras de seguran�a no local do assassinato, o r�u apresentou documento de uma terceira pessoa, com o objetivo de ocultar seu passado criminoso e incriminar algu�m no seu lugar. A conduta configurou uso de falsa identidade.
Segundo a den�ncia do MPMG, o denunciado agiu com extrema brutalidade e crueldade, demonstrando frieza incomum e aus�ncia de piedade pela vida humana. O r�u n�o poder� recorrer em liberdade.