
Segundo os autos do processo, o crime foi motivado por desaven�as relacionadas a um im�vel. Bruna, que era cabeleireira, mantinha um sal�o ao lado da loja do pastor. Ele j� havia ocupado o ponto anteriormente e pressionava a v�tima para que ela sa�sse de l�.
As brigas entre os dois seriam constantes, com direito a agress�es f�sicas e verbais, registradas em tr�s boletins de ocorr�ncia junto � Pol�cia Militar (PM).
Conforme a promotoria, em mais uma tentativa de retirar a cabeleireira do im�vel, Agnaldo teria feito uma den�ncia falsa no Juizado Especial de BH, acusando Bruna de agredir um morador de rua. Ciente da arma��o, a v�tima foi tirar satisfa��o com Agnaldo no com�rcio dele, acompanhada de Kelly e Lucas.
Transtornado, o acusado partiu para cima do trio com uma faca. Primeiro, golpeou Lucas no pulm�o direito e no diafragma. Depois, jogou a cabeleireira no ch�o e a esfaqueou tamb�m no pulm�o direito e na regi�o mam�ria, golpes que a mataram. Kelly foi ferida nas costas, nos bra�os e nas m�os, ao tentar defender a companheira.
Depois dos ataques, o pastor teria fugido de t�xi rumo � estado de metr� Carlos Partes, sendo posteriormente encontrado pela pol�cia.
Mesmo gravemente feridos, os sobreviventes conseguiram correr at� o hospital, onde foram socorridos.
A reportagem procurou a defesa de Agnaldo, mas n�o obteve retorno.