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Estado de Minas INC�NDIO

Casal de moradores de rua briga e coloca fogo em tudo o que tinham

Caso ocorreu na madrugada deste s�bado, no Bairro Graja�, em Belo Horizonte; ap�s chegada dos moradores da regi�o, casal fugiu


16/10/2021 09:46 - atualizado 16/10/2021 15:53

Rua Santa Cruz, no Bairro Grajaú, onde o casal se desentendeu e colocou fogo nos pertences
Local no Bairro Graja� onde o casal se desentendeu e colocou fogo nos pertences (foto: Google maps/Reprodu��o)

Um casal de moradores de rua brigou e colocou fogo nos pr�prios pertences na madrugada deste s�bado (16/10), na Rua Santa Cruz, no Bairro Graja�, em BH. Os dois se empurravam, at� que o homem pegou um isqueiro e colocou fogo em um peda�o de pano, jogando em cima dos pertences da mulher.

 

A discuss�o se tornou ainda mais acalorada, e a mulher, revoltada, pegou um peda�o de pau e arrastou uma de suas roupas atingidas pelo fogo at� onde estavam os pertences do homem.

 

Ao ouvir a gritaria, moradores da regi�o acordaram e correram para a rua. O casal, vendo a confus�o, saiu correndo, com um gritando para o outro: “vamos embora” e “corre, corre”. Os moradores apagaram o fogo, na entrada de uma garagem desativada.

 

Quando os bombeiros chegaram, a situa��o estava controlada, mas, segundo o Boletim de Ocorr�ncia (BO), as chamas chegaram a atingir um trailer que fica pr�ximo e poderiam ter chegado ao muro do Col�gio Cotemig. O casal n�o foi encontrado.

 

Rep�rter relata caso parecido h� quase 40 anos 


O telefone toca, de manh� bem cedo, na Central do Corpo de Bombeiros. Do outro lado da linha, um morador do Bairro Prado pede socorro para um inc�ndio debaixo do elevado que liga o bairro ao Padre Eust�quio. Eram duas "malocas" se incendiando. Isso foi em 1983.

 


Naquele ano, eu estava completando um ano como rep�rter. L� fui eu, junto com o fot�grafo, Pedro Graeff, e o motorista, Ad�o. Ao chegar ao local do inc�ndio, uma cena chocante. Os dois maloqueiros estavam abra�ados, chorando. Juntos assistiam o fogo consumir seus poucos pertences, algumas mudas de roupa, um cobertor, panelas, que estavam dentro do cercadinho que chamavam de malocas.


Os bombeiros chegaram e apagaram o fogo imediatamente, pois apesar de poucas coisas nas malocas, as chamas eram altas e ultrapassavam a mureta do elevado. Aproximei deles e perguntei o que havia acontecido. Confesso, fiquei perplexo com a hist�ria e com muita pena.


Eles contaram que haviam brigado. E que num rompante, com raiva, um deles tinha colocado fogo no barraco do outro. O fogo pegou r�pido, pois al�m de panos, a divis�o entre eles era um tapume de madeira. 


Eles haviam perdido o pouco, que tinham. Abra�ados estavam quando cheguei e abra�ados permaneceram. Pediram aos bombeiros para n�o chamarem a pol�cia. O homem que seria a v�tima pedia para que o amigo n�o fosse preso.

Quando o inc�ndio foi debelado, eles sa�ram do local e foram para a Via Expressa, e come�aram a pedir dinheiro, num sinal. Contavam o que havia acontecido, que suas malocas haviam se incendiado e que perderam tudo. Queriam dinheiro para recome�ar.


 


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