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Estado de Minas TEMPORAIS

Ap�s destrui��o em Ouro Preto, IFMG estuda solu��es para chuvas

Cenas de destrui��o em Amarantina e Cachoeira do Campo deram espa�o para que o IFMG de Ouro Preto estude a din�mica das enxurradas nos distritos


22/10/2021 17:13 - atualizado 22/10/2021 17:35


Destruição causada pelas chuvas em Ouro Preto
Amarantina e Cachoeira do Campo foram atingidas por enchente do Rio Maracuj�, em Ouro Preto (foto: Jair Amaral/EM/Da Press )
Ap�s o temporal que causou a enchente do Rio Maracuj� e  atingiu os distritos de Amarantina e Cachoeira do Campo , e gerou  cenas de solidariedade e uni�o para ajudar as fam�lias v�timas da chuva de segunda-feira (18/10) em Ouro Preto, na Regi�o Central de Minas Gerais, o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) Campus Ouro Preto quer estudar os rastros da enxurrada para propor solu��es para a regi�o. 
 
Morador de Cachoeira do Campo, o diretor-geral do IFMG de Ouro Preto, professor Reginato Fernandes, conta que a colabora��o maior da institui��o de ensino � levar o conhecimento cient�fico por meio de uma pesquisa que vai apontar o diagn�stico da regi�o e poss�veis solu��es.
 
O projeto se deu ap�s Fernandes testemunhar a trag�dia ilhado dentro de casa no dia do temporal. Ao sair no dia seguinte, as cenas de destrui��o em Amarantina deram espa�o para que o engenheiro geol�gico buscasse solu��es de m�dio e logo prazo para a regi�o.
 
“Moro em Cachoeira do Campo e j� morei em Amarantina. Na ter�a-feira (19/10) fui levar ajuda, como todo mundo fez nesse momento, e vi uma mobiliza��o da popula��o imensa.  Pensei que o instituto poderia ajudar em m�dio e longo prazo e assim surgiu a ideia de um projeto”.
 
O diretor-geral do IFMG conta que o problema n�o pertence apenas a Amarantina e  Cachoeira do Campo e a solu��o vai abranger estrat�gias em toda a regi�o. J� na primeira visita, foi percebido tr�s n�veis vinculados � trag�dia: uma grande quantidade de �gua, despejada em curto tempo, em um espa�o geogr�fico pequeno.
 
O problema, segundo o engenheiro geol�gico, se inicia nas cabeceiras, em outros distritos que s�o regi�es mais elevadas que Cachoeira do Campo e Amarantina, O alto �ndice de chuva que em um per�odo de uma hora foi de 130 a 170 mil�metros desceu a cabeceira, culminou no rio Maracuj� e chegou aos dois distritos com �reas mais planas, conhecidas como v�rzea. “Por isso, toda essa regi�o ser� estudada”.

Projeto

Com experi�ncia na �rea de planejamento de longo prazo, o diretor do IFMG convidou alguns servidores para essa discuss�o: uma arquiteta, dois professores da �rea de geografia, sendo um com doutorado na �rea de sensoriamento remoto e outro especialista em geomorfologia. O encontro tamb�m contou com a presen�a de um vereador de Ouro Preto e com o engenheiro ge�logo da Defesa Civil de Ouro Preto, Charles Murta.
 
De acordo com Reginato Fernandes, a partir do encontro foi definido que o projeto ser� dividido em duas etapas. A primeira ter� a participa��o da popula��o, que contribuir� no mapeamento da mancha falada de inunda��o.

Para Fernandes, essa participa��o tem muita relev�ncia porque as pessoas ainda est�o com a enchente muita viva na mem�ria e t�m mais condi��es de descreverem o que aconteceu da forma mais detalhada poss�vel.
 
Segundo o professor, essa escuta e registro � muito importante porque decorre da vis�o de quem viveu a cena da enchente, diferente de quem chegou no dia seguinte j� com a �gua do rio normalizada.  Essa etapa tem previs�o de dois meses de conclus�o e a documenta��o ser� entregue � Defesa Civil.
 
“Essa � uma fase importante, porque � quando a comunidade se aproxima da academia em busca de solu��es e quanto mais cedo iniciarmos, melhor ser� para a coleta de dados e a entrega do diagn�stico”.
 
Outra possibilidade importante apontada pelo diretor do IFMG � que as pessoas da comunidade que participarem dessa fase de levantamento de dados passem por um treinamento e recebam algum tipo de bolsa para a pesquisa.
 
“Pelo fato de muitos desses moradores terem perdido muitos bens, a prefeitura encontraria uma forma de ajudar essas fam�lias, ao mesmo tempo que buscaria uma solu��o por meio da ci�ncia”.
 
A segunda etapa � de m�dio a longo prazo e est� associada ao estudo regional que poder� ser dividido em entregas a cada seis meses. O trabalho pretende ser feito tanto na regi�o afetada quanto nas cabeceiras e nos leitos do rio.  

O corpo t�cnico do IFMG para essa fase ser� maior, e vai contar com docentes envolvidos na �rea de edifica��o, meio ambiente de gest�o da qualidade e da �rea de geografia.
 
“As visitas t�cnicas v�o observar as �reas de ocupa��o pr�ximos aos locais e como vemos que ocupa��es podem ser dif�ceis de reverter ser� feito trabalhos na vegeta��o do local que pode ajudar em um contexto a longo prazo”.
 

Reuni�o


Em uma reuni�o prevista para semana que vem com a prefeitura de Ouro Preto, o IFMG vai apresentar um projeto e propor uma parceria com o Executivo. 
 
A prefeitura de Ouro Preto afirma que est� procurando espa�o na agenda para que a reuni�o com o IFMG ocorra na pr�xima semana para efetivar as a��es. Deve participar da reuni�o a secretaria de Meio Ambiente,  a secretaria de Defesa Social, e a secretaria de Governo e da Casa Civil.
 
“� importante dizer que a institui��o est� dispon�vel, ela depende do poder p�blico para liberar verbas emergenciais para que o estudo aconte�a, a gente precisa de parceria”, finaliza o diretor do IFMG de Ouro Preto.   


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