
Autoridades envolvidas na opera��o contra integrantes de um grupo de criminosos especializados na pr�tica do chamado “novo canga�o”, em Varginha, no Sul de Minas, deram detalhes sobre o caso no in�cio desta tarde (31/10).
A a��o, na madrugada deste domingo, deixou 26 bandidos mortos.
O tenente-coronel Marcos Serpa de Oliveira, comandante do 24° Batalh�o de Pol�cia Militar explicou que a institui��o recebeu as informa��es por meio de den�ncia an�nima de um poss�vel ataque. "Chega bastante den�ncia e informa��es da comunidade, at� mesmo pelo 190, ao ver movimenta��o estranha pelo local”, disse. "A quadrilha era fortemente armada e, por isso, tivemos apoio de uma equipe especializada”, acrescentou.
O tenente-coronel Rodolfo C�sar Morotti Fernandes, comandante do Batalh�o de Opera��es Policiais Especiais (Bope), explicou que o primeiro passo foi saber da movimenta��o dessa quadrilha. “Conseguimos saber de s�tios e ch�caras que possivelmente s�o usadas por quadrilhas. Locais com muita movimenta��o de ve�culos e sem festas”, afirmou.
Segundo Rodolfo, a quadrilha costuma ter muitos integrantes. “Estudamos quais iam ser as estrat�gias da quadrilha. No momento da abordagem, fomos recebidos a tiros que precisamos revidar”, afirmou. “Foi uma a��o que poderia dar muitos danos a sociedade e teve uma resposta satisfat�ria”
A opera��o resultou na morte de 26 criminosos e apreens�o de armas e bombas. O inspetor Aristides Junior, chefe da Comunica��o Social da Pol�cia Rodovi�ria Federal em Minas, fez quest�o de refor�ar que a pol�cia j� investigava o grupo h� mais tempo. “N�o � uma opera��o de 24 horas. � uma opera��o planejada, muito bem estruturada inclusive para evitar que a a��o dos criminosos acontecesse”, afirmou.
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Segundo a pol�cia, as 26 pessoas que perderam a vida entraram em confronto com os policiais. “Infelizmente perderam a vida, mas ainda prefiro que eles tenham perdido a vida do que um de nossos policiais. A ideia era fazer a pris�o, mas a partir do momento que eles v�o pra cima das equipes policiais, houve o confronto”, afirmou Aristides Junior, que afirma que os homens teriam equipamentos de guerra capazes de inclusive derrubar helic�ptero. “A ideia desses criminosos era fazer uma grande a��o que poderia trazer n�meros desastrosos.”