
A Comiss�o de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, se��o Minas, acompanhar� as investiga��es referentes �s opera��es que culminaram com a morte de 26 suspeitos em Varginha, no Sul de Minas.
Em uma opera��o realizada pelas Pol�cias Rodovi�rias Federal (PRF) e Militar (PMMG), a quadrilha foi desbaratada
na madrugada de domingo (31/10).
Ele conversou com o comandante-geral da PM, coronel Rodrigo, e o chefe da Pol�cia Civil, Joaquim Francisco, para saber como foi a apura��o. Segundo ele, o Servi�o de Intelig�ncia da Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) estava monitorando o grupo planejava a��o para atacar bancos em Varginha na pr�xima ter�a-feira. Tamb�m deve acompanhar as investiga��es o Grupos de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado e o Minist�rio P�blico.
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A Pol�cia Civil instaurou inqu�rito policial para apurar os fatos, e o processo ser� analisado pela Comarca de Varginha. Apesar do elevado n�mero de mortes, R�mulo afirmou que ainda n�o h� elementos para dizer se houve excesso na opera��o.
R�mulo Ferraz lembrou que, quando foi secret�rio Estadual de Defesa Social, ocorreu evento semelhante, quando foi feita a identifica��o de uma quadrilha que explodia caixas eletr�nicos no estado. "Tenho experi�ncia pessoal, quando fui secret�rio houve um caso muito parecido, em 2013, no munic�pio de Itamonte que morreram 12 agentes, eram inclusive todos do Estado de S�o Paulo que estavam fazendo v�rias explos�es nos bancos da divisa entre Minas e S�o Paulo. Foi tamb�m um trabalho de intelig�ncia."
Em nota, a presidente da Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas, a deputada Andr�ia de Jesus (PSOL), afirmou que est� acompanhando o caso. "Estamos dispon�veis para realizar a fiscaliza��o e identificar qualquer viola��o de direitos humanos que possa ter ocorrido." A deputada tamb�m prestou solidariedade �s fam�lias dos homens mortos e se colocou � disposi��o para o que for necess�rio.