
"S�o duas frentes bastante distintas. Uma � averigua��o da atividade organiza��o criminosa, que teria se instalado na cidade, supostamente, para praticar crimes, com aquele armamento de guerra. A outra � verificar a legalidade da a��o estatal", explicou Serrano, que � um dos membros da comiss�o.
Al�m dele, o grupo inclui o procurador Andr� Estev�o Ubaldino e a promotora Paula Ayres Lima, ambos do Gaeco-Central; al�m do promotor Francisco Assis, do Centro de Apoio aos Direitos Humanos e Controle Externo da Atividade Policial (CAODH).
"Procedimento padr�o"
Serrano ressaltou que o inqu�rito instaurado para apurar a atua��o da PM � um prodecimento de rotina ap�s a��es policiais que resultam em �bitos.
"Vale lembrar, e que fique muito bem destacado, em qualquer a��o estatal que ocorra um �bito, que ocorra uma perda de uma vida, seja ela qual for, � instaurado uma investiga��o para apurar as circunst�ncias daquele evento, isso � algo natural, o inqu�rito policial � sempre instaurado nesses casos e, ao final, ele vai ter a conclus�o da legalidade ou ilegalidade eventualmente da a��o estatal. � um procedimento comum", afirmou o procurador
Por meio de nota enviada na quinta-feira (4/11), o MPMG confirmou a instaura��o de um procedimento investigat�rio criminal sobre o caso, que deve correr em segredo de Justi�a.
Por meio de nota enviada na quinta-feira (4/11), o MPMG confirmou a instaura��o de um procedimento investigat�rio criminal sobre o caso, que deve correr em segredo de Justi�a.
A opera��o
A opera��o conduzida pela Pol�cia Militar, Pol�cia Rodovi�ria Federal e pelo Batalh�o de Opera��es Policiais Especiais (Bope) foi realizada nesse domingo (31/10), em Varginha. O objetivo era desmantelar uma suposta quadrilha de assalto a bancos altamente especializada e violenta, cujo
modus operandi
se assemelha ao fen�meno conhecido como "
novo canga�o". Ou seja: ataques a pequenas cidades, uso de armamento pesado e tomada de ref�ns.
Segundo os policiais, houve dois confrontos, em duas ch�caras. Na primeira, 18 criminosos foram mortos - supostamente, por atacar militares. J� na segunda, o saldo foi de oito �bitos. Com o grupo, os agentes encontraram um verdadeiro arsenal de guerra, com direito a explosivos e coletes a prova de balas. O material seria usado para atacar um centro de distribui��o de valores do Banco do Brasil, em Varginha.
A capit�o Layla Brunela, porta-voz da PM, definiu a a��o como "a maior opera��o referente ao 'novo canga�o' no Pa�s".