
O termo prev� uma melhor capacita��o dos profissionais que atuam nestes casos. Um dos intuitos do acordo � evitar o reexame e assegurar um atendimento humanizado, amenizando as consequ�ncias f�sicas e psicol�gicas nas v�timas.
A Rede de Aten��o �s Urg�ncias e Emerg�ncias no SUS foi institu�da no ano de 2011, na reformula��o da Pol�tica Nacional de Aten��o �s Urg�ncias, e tem como objetivo criar estrat�gias para assegurar aos usu�rios um conjunto de a��es e servi�os em situa��es de urg�ncia e emerg�ncia, tendo em vista o contexto da superlota��o dos prontos-socorros.
At� ent�o, as v�timas de viol�ncia sexual, al�m do atendimento na unidade hospitalar, eram conduzidas ao Instituto M�dico Legal (IML) para realizem o processo de coleta.
At� ent�o, as v�timas de viol�ncia sexual, al�m do atendimento na unidade hospitalar, eram conduzidas ao Instituto M�dico Legal (IML) para realizem o processo de coleta.
A delegada-geral Irene Ang�lica Franco Leroy, uma das participantes do programa presente na celebra��o do acordo, ressaltou como essa coopera��o se apresenta como um grande avan�o para o tratamento humanizado �s v�timas de viol�ncia sexual para o estado de Minas Gerais.
Segundo ela, com os procedimentos realizados anteriormente por partes, as investiga��es potencialmente poderiam ser prejudicadas, j� que as v�timas compareciam horas depois ou at� mesmo no dia posterior para a coleta da prova material.
Segundo ela, com os procedimentos realizados anteriormente por partes, as investiga��es potencialmente poderiam ser prejudicadas, j� que as v�timas compareciam horas depois ou at� mesmo no dia posterior para a coleta da prova material.
"T�nhamos dois problemas. A v�tima era submetida a dois exames m�dicos. Por sua vez, tinha que, de certa forma, contar a sua hist�ria duas vezes, nestes dois atendimentos. Ent�o a quest�o humanit�ria � p�ssima. Depois ela ainda tinha que fazer o depoimento na delegacia, e com isso, contar de novo, terceira vez. Imagina quando � uma crian�a, que na terceira vez j� n�o conta a mesma hist�ria. Ela j� est� cansada de contar aquela hist�ria. Ela est� com fome, com sono, quer ir embora para casa. Em um segundo caso, quando a gente tomava conhecimento depois, a prova material do fato estava prejudicada", ressaltou a delegada.
Tamb�m presente na cerim�nia, Paulo Brant, vice-governador de Minas Gerais, enfatizou como essa a��o integrada � fundamental para o estado: "Apesar de estarmos lidando com esse fen�meno, de uma brutalidade sem fim, temos esse lado positivo de estamos caminhando para melhorar as pol�ticas p�blicas para amenizar o assunto".
O Comit� Estadual de Gest�o do Atendimento Humanizado �s V�timas de Viol�ncia Sexual (CEAHVIS), orientador do novo acordo, � composto por Pol�cia Civil, Pol�cia Militar, SES-MG, Sejusp, Secretaria de Estado de Educa��o (SEE-MG) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).
Na cerim�nia de celebra��o para assinatura do acordo, tamb�m estavam presentes o secret�rio de Estado de Sa�de, F�bio Baccheretti, a secret�ria de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Juc�, o chefe da Pol�cia Civil de Minas Gerais, delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva, entre outras autoridades.
* Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira