
A reportagem conversou com uma das pessoas que teve um t�mulo de familiar atacado pelos v�ndalos. Ela preferiu n�o se identificar porque acha a situa��o "vexat�ria". "N�o fa�o quest�o da argola, de jeito nenhum. Mas me parece uma falta de respeito, uma ousadia e um crime", conta.
"Comunicamos a administra��o do cemit�rio no dia seguinte, at� porque era feriado, e nem ia ser poss�vel fazer muita coisa na ter�a-feira", lembra.
A administra��o do cemit�rio chamou a pol�cia e um boletim de ocorr�ncia foi registrado. "Lamentamos muito o ocorrido. Al�m de crime, � uma a��o de desrespeito", afirma o secret�rio municipal de Obras P�blicas de Patos, Paulo Henrique Caixeta.
Investiga��o
N�o ser� uma tarefa exatamente f�cil descobrir quem fez isso, pois n�o h� c�meras de monitoramento espalhadas por todo o cemit�rio, por�m a Pol�cia Civil tem algumas pistas. Fontes da investiga��o disseram � reportagem que alguns locais que compram materiais recicl�veis foram vistoriados, para saber se algo do tipo apareceu nos �ltimos dias.
Por enquanto, nada pode ser revelado, nem informalmente, para n�o atrapalhar o andamento da apura��o.
Por�m, � sabido que o mercado ilegal de metais, principalmente ferro e cobre, tem sido extremamente lucrativo para v�ndalos e ladr�es. Em todo o estado, v�rios casos de furtos de tampas de bueiros, grades de boca de lobo, fios de telefonia e agora as argolas de cemit�rio foram registrados.
Os materiais, que t�m grande peso, valem muito nos centros de reciclagem - o cobre, por exemplo, pode valer at� R$ 100 o quilo.
Por enquanto ningu�m foi preso.