
''Est� chegando ao fim, n�s estamos voltando ao normal, e n�s s� vamos voltar ao normal se a popula��o continuar como ela est�, tendo ju�zo, usando m�scara, tentando higienizar as m�os, se separar ao m�ximo poss�vel, que n�s vamos brevemente chegar ao fim disso tudo", afirmou, durante an�ncio do cronograma de pagamento do Aux�lio Belo Horizonte.
O uso da m�scara � discutido em outras capitais e n�o h� um consenso. Em 27 de outubro, a Prefeitura do Rio de Janeiro publicou decreto no Di�rio Oficial do munic�pio atrav�s do qual libera o uso de m�scaras em lugares abertos. Nesta quarta (10/11), o prefeito do Rio disse que estuda manter a obrigatoriedade do uso de m�scaras em lugares fechados.
Em Bras�lia, a determina��o � similar. O governo do Distrito Federal editou decreto em 26 de outubro retirando a obrigatoriedade do uso de m�scaras apenas em ambientes abertos. A medida passou a valer em 3 de novembro.
J� a Prefeitura de S�o Paulo decidiu, hoje, mais uma vez manter a obrigatoriedade da utiliza��o de m�scaras de prote��o at� o in�cio de dezembro. Segundo a GloboNews, a previs�o � de que a libera��o possa ocorrer a partir do pr�ximo dia 5, desde que a cidade esteja com mais de 95% da popula��o acima de 12 anos vacinada e os �ndices de contamina��o e mortes sigam em queda. No momento, a cobertura vacinal na capital paulista � de 89,8%.
Na semana passada, a reportagem do Estado de Minas conversou com Una� Tupinamb�s, infectologista e membro do Comit� de Enfrentamento da COVID-19 da PBH. Ele acredita que ''talvez a gente nunca v� abandonar o uso da m�scara.''
''Como eu falei, nos ambientes cr�ticos n�s vamos ter que usar a m�scara. N�s, trabalhadores e trabalhadoras da sa�de, no outono e inverno, devemos ir trabalhar com a m�scara independentemente se estamos com sintomas ou n�o, se vamos atender pacientes com sintomas ou n�o", iniciou.
"Talvez as pessoas mais vulner�veis em algum ambiente mais cr�tico tamb�m'', disse. O ambiente cr�tico, segundo o especialista, � aquele fechado, com muita gente: salas de cinema, teatro, bares, restaurantes, �nibus.
De acordo com Tupinamb�s, aquelas pessoas que t�m mais vulnerabilidade para a COVID grave podem ter que usar a m�scara durante um longo tempo.
Indicadores trazem esperan�a
A boa not�cia � que a capital de Minas Gerais vive bom momento em rela��o ao coronav�rus com indicadores controlados e avan�o da vacina��o. Atualmente, praticamente todas as atividades comerciais e at� de lazer est�o liberadas na capital mineira, com algumas limita��es relativas a p�blico e capacidade - al�m das medidas recomendadas como uso de m�scaras de prote��o e disponibiliza��o de �lcool em gel para higieniza��o das m�os.
Segundo dados divulgados nessa ter�a-feira (9/11) pela prefeitura de BH, a ocupa��o dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para COVID-19 na cidade � de 50,8%, em estado de alerta (amarelo). Para leitos de enfermaria, � de 49,9%, consider�vel est�vel (verde).
J� a taxa de transmiss�o na cidade belo-horizontina � de 0,96, tamb�m considerada est�vel (verde). Isso significa que cada 100 pessoas transmitem o v�rus para outras 96.
Desde o in�cio da pandemia do coronav�rus, em mar�o de 2020, a doen�a matou 6.952 pessoas na capital de Minas Gerais. Os casos confirmados na cidade somam 289.895. Os recuperados s�o 281.798, e 965 seguem em acompanhamento m�dico.
Ainda segundo o boletim divulgado ontem, 65,7% dos moradores da capital receberam as duas doses da vacina contra o coronav�rus ou a dose �nica. A dose de refor�o foi aplicada em 217.152 pessoas.