
�m homem procurou � Pol�cia Militar de Itapagipe, no Tri�ngulo Mineiro, para relatar que um assessor parlamentar efetuou um disparo de arma de fogo contra ele. O motivo: a v�tima se negou a ter rela��es sexuais e amorosas com o suspeito, que � considerado foragido.
Segundo o tenente Leonel Gon�alves dos Santos, comandante da PM de Itapagipe, o suspeito � morador e bem conhecido na cidade. “Quem tiver informa��o do paradeiro dele pode nos ligar pelo n�mero (34) 99883-0190; este telefone celular que fica na viatura da PM de Itapagipe”, informa.
De acordo com o registro policial, na noite da �ltima sexta-feira (12/11), no cruzamento da Avenida do Lago com a Rua Vinte e Dois, Bairro Residencial Lago Castro, o suspeito pulou em frente da moto da v�tima, sendo que ela para se defender direcionou o ve�culo em cima dele, quando ambos foram ao solo.
Em seguida, a v�tima rapidamente se levantou e saiu correndo; ao olhar para tr�s viu que o suspeito se levantou e efetuou um �nico disparo. Depois fugiu para dentro de matagal e n�o foi mais localizado. A tentativa de homic�dio, ainda conforme a PM, foi confirmada por testemunhas.
Em seguida, a v�tima rapidamente se levantou e saiu correndo; ao olhar para tr�s viu que o suspeito se levantou e efetuou um �nico disparo. Depois fugiu para dentro de matagal e n�o foi mais localizado. A tentativa de homic�dio, ainda conforme a PM, foi confirmada por testemunhas.
Mensagens de ass�dios e amea�as foram repassadas � Pol�cia
A v�tima contou � PM que encerrou com o suspeito um contrato de trabalho referente a servi�os de marketing eleitoral, realizados nas elei��es municipais do ano passado, depois que percebeu que ele queria ter um relacionamento amoroso.
Segundo o homem, o suspeito afirmou "estar gostando dela" e que queria "uma oportunidade de chu... e ficar com ela uma �nica vez", sendo que nestes momento revelou que era homossexual.
O homem teria respondido que n�o poderia atend�-lo. Devido a insist�ncia do suspeito, ele o bloqueou no celular. Mas, mesmo assim, ainda conforme o registro da PM, o suspeito mandava mensagens de outros n�meros. Em uma destas, disse que iria se matar e atribuir isso � v�tima.
O homem teria respondido que n�o poderia atend�-lo. Devido a insist�ncia do suspeito, ele o bloqueou no celular. Mas, mesmo assim, ainda conforme o registro da PM, o suspeito mandava mensagens de outros n�meros. Em uma destas, disse que iria se matar e atribuir isso � v�tima.
No dia 3 de outubro deste ano, o suspeito enviou uma foto em que aparece uma arma de fogo. Al�m desta amea�a, outras mensagens foram enviadas, com os seguintes dizeres: “Avisei que voc� vai junto comigo, pode fugir tanto que quiser. Desta vez, imposs�vel, quest�o de tempo”; “N�o existe a m�nima chance de me impedir porque sei que n�o vou durar mais e n�o tenho nada a perder. Sei sua localiza��o e locomo��o. Sei neutralizar sua cachorra sem precisar ferir ou matar”.
V�tima j� trabalhou para o suspeito
O homem confirmou � PM que havia realizado trabalhos de marketing eleitoral para o suspeito nos anos de 2018 e 2020 e que, durante este per�odo, ele ofereceu in�meras ofertas de vantagens e benef�cios como cursos, cr�dito para celular, entre outros.
Na �poca das elei��es municipais de 2020, o suspeito passou a exigir que o homem fosse realizar trabalhos em sua casa. Foi quando ele come�ou a desconfiar sobre o interesse amoroso. Diante dessa situa��o, decidiu encerrar o contrato com o suspeito em novembro de 2020, ao final das elei��es municipais.
Cerca de tr�s semanas depois passou a receber mensagens por meio de n�meros an�nimos afirmando possuir fotos �ntimas dele e que iria public�-las nas redes sociais.
O homem tamb�m relatou aos militares que em janeiro deste ano o suspeito falou para v�rias pessoas da cidade que ele quem lhe devia dinheiro, pois n�o cumpriu com o contrato. Entretanto, a v�tima garante ter realizado os servi�os de forma integral.
